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O recado de Trump
Sidney Fussel comenta o recado passado por Trump com a saída do acordo de Paris: vez que, pelo acordo, os EUA poderiam ignorar a meta de redução de emissões de carbono até 2030, só podemos concluir que o presidente tinha a intenção de fazer uma espécie de statement, que Fussel interpreta como mostra de que “a administração Trump não valoriza esforços colaborativos internacionais, nem o poder brando da diplomacia e nem a capacidade futura de nossa biosfera”. Eu traduzo isso para uma linguagem “republicana”: make America great again! Os EUA não vão se submeter a um acordo que enfraquece a economia deles, expande o poder de governos estrangeiros sobre o país, e ainda por causa de uma teoria científica furada.

O lugar do desenvolvimento sustentável
Os ambientalistas não precisam temer a perda de seus empregos caso ninguém mais caia no conto do aquecimento global. Há inúmeras situações em que suas “lutas” são bem vindas, para que, de fato, façam o contrapeso ao avanço irresponsável da indústria, quando polui em demasia, destrói completamente paisagens etc. Mas seria interessante que esses ambientalistas também entendessem um pouquinho de economia antes de sair empacando empreendimentos, e mais: discursando contra o capitalismo. De fato, dependemos de recursos naturais, que não podem ser completamente esgotados. A premissa do desenvolvimento econômico sustentável é correta, só não pode dar lugar a exageros. O que tornará a indústria sustável é o avanço da tecnologia. Por sua vez, a tecnologia não surge do além, ela depende de investimento, sobretudo de empresas privadas. Portanto, antes de criticar os porcos yankees, que não respeitam acordos ambientais, lembre o quanto o smartphone mudou a sua vida e saiba que ele não existiria não fosse o maldito capitalismo. Vilma Gryzinski comenta a decisão de Trump destacando o papel da tecnologia na preservação ambiental.

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Europeus autoritários
Rupert Darwall, ao tratar da saída dos EUA do acordo de Paris, destaca o fato de que o presidente Trump, na realidade, não rechaçou por completo a ideia do acordo. Ele disse que só não concordava com aqueles termos, mas estava disposto a renegociá-los. Foram os líderes europeus que taxativamente declararam que o acordo não podia ser renegociado. (texto em inglês)