Tão racionais, tão inteligentes nos supomos… e deixamos de atentar aos fundamentos da vida! Coisas muito importantes simplesmente passam… até um ponto em que não é mais possível que passem por comprometerem a existência.
Por que não nos conscientizamos da importância dos cuidados com a saúde a não ser quando ela nos falta, quando dá sinais de não ser um bem inalienável, um direito adquirido?!
Por que, com relação ao dinheiro, por exemplo, é tão diferente: estamos sempre atentos, ele parece nunca ser suficiente, sempre desejamos mais? Será porque não é inerente ao nosso ser, não é um benefício, a priori, natural?
A maioria de nós mobiliza-se, procura auxílio quando o problema é fato. Por mais deficitário que seja nosso sistema de saúde, ela é comprometida fundamentalmente pela cultura do adiar e pela pouca atenção que dispensamos a esse nosso bem maior. Não somos educados a nos ver, senão por fora. Cuidamos mais da embalagem, não nos importando com o produto até que se demonstre comprometido, “deteriorado”. Muito do investimento dirigido à casca deveria ser dado à qualidade do recheio!
Quais são nossas prioridades?
Avanços nas ciências nos permitem viver mais, mas isso não basta. É importante viver bem! Deveríamos buscar mais integridade no tempo, fosse qual fosse, e não apenas manter-nos aqui, carregando mazelas de um prolongamento de existência.
Crianças deveriam ser educadas sobre boa alimentação, sobre a importância da leitura, sobre as benesses da atividade física e a preservação ambiental. Adolescentes deveriam ter noções de fisiologia e patologia básicas, simultaneamente às aulas de matemática e português. Assim, teríamos adultos mais conscientes, com valores de verdade, cuidando um pouco melhor de si e de um presente que fosse semente para um futuro melhor.
Mais que cuidar de aparências, deveríamos investir em bem-estar, em nossa estrutura, para sermos mais saudáveis… por mais tempo…
Alguém usufrui de bens materiais sem bem-estar físico e mental? E você, quando vai começar a fazer a sua parte em benefício de todos e para seu próprio bem?
*Este artigo foi escrito pela equipe multidisciplinar do blog londrinense Confraria do BEMestar.
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