Nova sede da Amesfi, que será inaugurada no segundo semestre de 2022| Foto: Arquivo pessoal Amesfi
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A foto tirada em 2017, em uma reunião na antiga sede da Amesfi mostra o que parecia ser um sonho distante: até 2022, a entidade desejava tornar-se um centro de referência no atendimento aos surdos, na região de Medianeira, no oeste do Paraná. O desafio exigia algumas mudanças estruturais, como a construção de uma sede própria, e sobretudo de gestão, com a definição de metas e elaboração de um plano de ação. Sirlei Brod, presidente da entidade, relembra como foi o processo para que as ideias fossem, de fato, retiradas do papel. O primeiro passo foi a realização de uma análise de conjuntura, verificando as forças e fraquezas, ameaças e oportunidades da associação, tendo sempre, como ponto de partida, o propósito da Amesfi.

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O voluntário Jaime Tezza participa de reunião estratégica na antiga sede da Amesfi, em 2017.| Foto: Arquivo pessoal Amesfi

“Em 2017, recebemos a valiosa ajuda de um voluntário, o Jaime Tezza, cuja experiência em gestão provocou uma grande mudança no nosso grupo. Foi ele quem despertou o processo de retomada da Amesfi, ajudando-nos a elaborar um planejamento, com objetivos claros sobre o que queríamos para os próximos anos”.

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Com esse planejamento estratégico em mãos e contando com o maior engajamento de toda a equipe, a Amesfi passou a desenvolver ações coordenadas de captação de recursos, conseguindo ampliar os atendimentos aos surdos e a seus familiares. Em 2019, um marco para associação: ela foi reconhecida pelo 1º Prêmio Impulso de Boas Práticas no Terceiro Setor, do Instituto GRPCOM, sendo premiada na categoria “Gestão Estratégica”.

“A premiação do Instituto foi muito importante, porque deu visibilidade e credibilidade a tudo o que fazemos. Esse reconhecimento serviu pra gente entender que tudo é possível se você se organiza e envolve sua comunidade”.

Hoje, cinco anos depois daquele encontro, a Amesfi tornou-se referência em toda a região oeste do Paraná, prestando atendimento a mais de 500 pessoas por mês, de sete municípios da região oeste: Matelândia, Medianeira, São Miguel, Ramilândia, Itaipulandia, Serranópolis e Missal.

Muito em breve, a associação irá inaugurar uma sede própria, onde já estão organizadas e planejadas a formação Educacional, o Centro de Saúde Auditiva, além da formação profissional, para inclusão definitiva do surdo.

“É um sonho se tornando realidade. Felizmente, graças à transparência do nosso trabalho, nossa associação foi abraçada pela comunidade. Quando pensamos em construir a nova sede, nós não tínhamos nem 20% dos recursos. O sucesso dessa empreitada se deve a nosso planejamento e seriedade. Temos todas as prestações de contas e certidões em dia e estamos sempre de olho em novos editais, projetos e parcerias, porque sabemos que o desafio continua. Agora, que a nossa sede está pronta, precisamos mantê-la e, quem sabe, ampliar ainda mais nossos atendimentos. Essa é a nossa meta” – reforça Sirlei.

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