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Parece estranho, mas estão colocando maquiagem em comida!

Usar artifícios para deixar o alimento mais apetitoso e com isso incentivar o consumo, é algo feito no mundo todo. Mas tem países que começaram a controlar essa prática, justamente para evitar que o consumidor seja enganado.

Essa manipulação que impressiona já começa na própria fotografia. É comum, por exemplo, colocar cola branca antes de fotografar o leite, para deixá-lo mais opaco e bonito. No caso dos sanduíches, a salada é colocada com pinça para ficar estrategicamente visível, o queijo é derretido com secador e o ketchup é aplicado com seringa. Depois da foto há também um tratamento na imagem para retocar possíveis imperfeições. Tudo isso para comermos com os olhos.

No site comacomosolhos é possível ver vários alimentos nas duas versões: como vemos e como compramos. Chega a ser assustador a diferença de alguns alimentos. O bacana é que o blog é brasileiro e você também pode ajudar enviando fotos de alimentos exageradamente bonitos na foto!

Mas não é somente no ramo alimentício que somos enganados. Em 2011 uma campanha de cosméticos no Reino Unido usou a atriz Julia Roberts, que na época tinha 45 anos, para ilustrar a eficiência de um produto para pele. Na foto, a atriz estava com uma pele de “boneca” que dificilmente seria dela. A fabricante admitiu que a imagem passou por alguns retoques para clarear a pele, tirar maquiagem, reduzir olheiras, suavizar os lábios e escurecer as sobrancelhas, mas que tudo isso era resultado do uso do cosmético. No fim, a agência reguladora de publicidade britânica não acreditou no argumento e baniu o anúncio. De fato, não seria nada mal se esse tipo de fiscalização fosse realizada com mais vigor. Com certeza diminuiria, e muito, o número de queixas de consumidores insatisfeitos com os produtos.

Não é difícil acharmos por aí anúncios exagerados. Nesse link são apresentados alguns casos bizarros, e até mesmo esse caso citado acima

E você, já se sentiu enganado por uma propaganda? Na área de publicidade, o que mais precisa ser fiscalizado com mais rigor?

*Artigo escrito por Elaine Tezza, colaboradora do Instituto GRPCOM em Foz do Iguaçu

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