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O que aconteceu com Cristiane Casagrande?
| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Enquanto durar a propaganda enganosa sobre a segurança das vacinas de covid, repetiremos aqui esse ritual, expondo os casos de possíveis vítimas que permanecem sem a devida investigação da autoridade sanitária. Que fique claro: a omissão generalizada quanto a esse esclarecimento desautoriza qualquer um – médico, jornalista ou palpiteiro – a dizer que conhece a dimensão dos riscos envolvidos. São vacinas ainda em desenvolvimento, sem estudos conclusivos e sem o esforço suficiente para uma ampla aferição dos efeitos adversos – como mais este caso demonstra.

Apesar de vivermos tempos lamentáveis quanto às novas práticas de censura velada, ainda não chegamos ao ponto em que a propaganda tenha substituído oficialmente a ciência.

Que fique claro: a omissão generalizada quanto a esse esclarecimento desautoriza qualquer um – médico, jornalista ou palpiteiro – a dizer que conhece a dimensão dos riscos envolvidos

“Meu nome é Cristiane Hanus Casagrande, de Viamão/RS. Sou fisioterapeuta e mãe de Anne. Eu e Anne somos mais um dos casos ‘raros’ dos efeitos adversos da vacina. No dia 01/03/2021, fiz a primeira e única dose da vacina AstraZeneca. Tive reações adversas fortes nos primeiros dias de inoculação. Trinta dias depois, tive uma queda de cabelo abrupta. No dia 28/04/2021, quase 2 meses depois, soube que estava grávida.

Nenhum exame indicava problema gestacional. Exames excelentes, ecografias obstétricas normais e com ótimos resultados, rastreamento cromossômico de 1º trimestre excelente, zero alterações, zero possibilidade de pré-eclâmpsia. Apenas senti fadiga, cefaleia e alguns sangramento nasal, mas os exames todos bem.

Minha gestação estava indo super bem até a 22ª semana, onde foi visto que minha bebê estava com restrição de crescimento. Aí começou o pesadelo. Comecei a ter edemas nos membros inferiores e logo, no corpo todo. Mas os exames seguiam excelentes. Fiquei alguns dias em repouso, até que a

minha pressão arterial começou a ficar descontrolada. Fui internada para monitorar a P.A. No hospital, veio o diagnóstico de pré-eclâmpsia, algo raríssimo na idade gestacional em que me encontrava.

Então, no dia 25/10/2021, depois de 5 dias internada, com 26 semanas e 3 dias, o coraçãozinho da Anne parou.

Nunca tive Covid, saúde sempre em dia, alimentação impecável, exames excelentes. Após a perda da Anne, fiz inúmeros exames genéticos, onde foram encontrados polimorfismos genéticos e adquiridos para trombofilia. Eu jamais poderia ter tomado esta vacina, pois um dos polimorfismos que tenho é o MTHFR homozigoto, que é totalmente contraindicado pra tomar vacina. A trombofilia é a característica mais grave da trombose.

Hoje, faço uso de anticoagulante todos os dias para que não se desenvolva uma trombose.”

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