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Por Luan Sperandio

Os preços da energia na Europa dispararam desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. O preço do gás natural está 10 vezes mais alto do que a média da última década. E as coisas podem piorar com um novo movimento do presidente russo, Vladimir Putin, de cortar o fornecimento do gás natural.

Ao longo da última década, o gás natural russo foi apontado pelos europeus como opção para ajudar na transição energética por ser menos poluente do que o carvão e na percepção pública mais seguro do que a energia nuclear. Dessa forma, a Rússia fornecia no início de 2022 40% do gás utilizado no resto do continente europeu.

Mas às vésperas do inverno, Putin está utilizando essa dependência europeia para forçar a suspensão das sanções em virtude do país ter invadido a Ucrânia em fevereiro.

Diante do risco energético, as projeções de crescimento econômico dos países europeus foram revisadas para baixo. Em 2 meses, por exemplo, a estimativa de crescimento da Alemanha em 2023 caiu de 3,5% para zero. E agora?

O Linha de Fogo desta semana recebe o analista político Thiago de Aragão. Ele é sócio da Arko Advice, mestre em Relações Internacionais pela Universidade Johns Hopkins e especialista em geopolítica, criador do Canal Geopolítica, a próxima jogada.

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