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O projeto faz parte da inauguração da nova loja Hudson Yards, da Cartier, em Nova York.

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A obra ‘Aquarium’ de Beatriz Milhazes para a Cartier. (crédito: divulgação).

A brasileira foi escolhida como uma das primeiras artistas a participar do "Artists Meets Artisans", projeto da joalheria criado com o intuito de dar vida às pedras preciosas que foram consideradas impróprias para a alta joalheria. “Muitas vezes acontece que algumas pedras são deixadas de lado e não são usadas pelos joalheiros, porque sua forma ou cor não é perfeita o suficiente. No entanto, essas pedras mantêm toda a sua energia, beleza e poder evocativo”, contou o executivo-chefe da Cartier, Cyrille Vigneron.

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As pedras preciosas usadas por Milhazes eram impróprias para jóias, mas mantém todo seu poder e beleza. (crédito: divulgação).

A criação da obra "Aquarium" obrigou Beatriz Milhazes a trabalhar dentro do cofre da Cartier, em Zurique. “A ideia era ter algo entre um lustre e um móbile”, disse a artista. A grande maioria das pedras usadas na escultura são da linha da Cartier 'Tutti Frutti', inspiradas no estilo Art Deco, com brilhantes verde, azul e magenta, em formato de flores, frutos e folhas. O acabamento é feito em materiais preciosos como bronze e prata, que são adornados com milhares de diamantes, rubis, safiras, esmeraldas, safiras, ônix, ametistas, granadas e águas-marinhas.

Foram usados milhares de diamantes, rubis, safiras, esmeraldas, safiras, ônix, ametistas, granadas e águas-marinhas. (crédito: divulgação).

Milhazes conta que precisou de uma linha de aprendizado para trabalhar com os materiais nobres. “As cores das pedras são muito diferentes das tintas ou cerâmicas. Você precisa ter luz natural para entender o movimento da cor dentro das pedras”. A exposição "Aquarium" fica na Cartier Hudson Yards até o dia 23 de novembro. Clique aqui para acessar o site.