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Obra de Oscar Niemeyer no Líbano pode se tornar patrimônio mundial da humanidade
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A obra concebida em 1960, a pedido do então presidente Fouad Chéhab, passou por uma série de contratempos e nunca chegou a ser concluída.

 

A Feira de Trípoli ainda contava com um teatro ao ar livre, heliponto e alojamentos. (crédito: divulgação).

A Feira de Trípoli ainda contava com um teatro ao ar livre, heliponto e alojamentos. (crédito: divulgação).

 

Projetada com o objetivo de simbolizar a modernidade no Líbano, a Feira de Trípoli começou a ser construída no início da década de 60, com a conclusão prevista para 1966, mas os contratempos envolvendo o projeto foram muitos. Problemas técnicos, orçamentos incoerentes, atrasos nas obras e corrupções no setor da construção se somaram à guerra do Líbano em 1975, o que resultou no fim do projeto, que já estava praticamente finalizado.

 

O desenho inconfundível de Niemeyer simbolizava a modernidade e progresso do Líbano. (crédito: divulgação).

O desenho inconfundível de Niemeyer simbolizava a modernidade e progresso do Líbano. (crédito: divulgação).

 

Além do desenho característico de Niemeyer, o jardim onde a feira se localiza foi projetado por outro renomado nome no modernismo brasileiro: Roberto Burle Marx. O jardim desenhado pelo paisagista conta com 10 mil hectares. Agora, cerca de 50 anos após a construção, a obra foi incluída na lista dos cem monumentos mais ameaçados do mundo pela WMF e abriu uma discussão com a Unesco, podendo se tornar patrimônio mundial da humanidade em breve. 

 

O paisagismo do jardim em volta da Feira de Trípoli foi projetado por Roberto Burle Marx. (Crédito: divulgação).

O paisagismo do jardim em volta da Feira de Trípoli foi projetado por Roberto Burle Marx. (Crédito: divulgação).

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