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O debate dessa quinta-feira no SBT me lembrou um filme chinês que assisti há muito tempo. O enredo era simples: os inimigos entravam em uma espécie de pagode e se enfrentavam com tudo o que podiam, começando com as armas tradicionais e terminando com arremesso de pratos, cadeiras, gatos, xepas e pedaços dos próprios corpos.

No final da tarde, logo depois da novela mexicana “A Bela mais feia”, a coisa rolou por aí. Os candidatos tentaram matar um ao outro já na apresentação, com petardos associados à corrupção.

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. (Dilma) Na primeira pergunta, foram de Petrobrás e privataria tucana.

. (Aécio) Na segunda, sobre educação, deixaram a educação de lado e voltaram à corrupção dos trens de São Paulo e do “aeroporto familiar” de Aécio.

. (Dilma) Na terceira, sobre o controle da inflação, a peça de arremesso foi o nepotismo.

. (Aécio) Na quarta, sobre serviço público, idem, com lançamento de irmãos nomeados, tios, primos e primas.

(fim do primeiro round)

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. (Dilma) Na quinta pergunta, propinas para esvaziamento da CPI da Petrobrás, dinheiro sujo para campanhas etc.

. (Aécio) Na sexta, sobre assassinato de jovens, acusações de leniência em investigações de corrupção.

. (Dilma) Na sétima, sobre segurança pública, incompetência de gestão.

. (Aécio) Na oitava, sobre mobilidade, metrôs que não saem – ou que estão saindo – do papel. E a paternidade do Bolsa Família.

(fim do segundo round)

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. (Dilma) Na nona pergunta, soco na cara pautado em uma acusação de embriaguez/drogadição ao volante. E repique, mais uma vez, em corrupção, com respingo em Itaipu.

. (Aécio) Na décima, acusação de fraude em uma filmagem de campanha, com repique em mentiras sobre investimentos.

. (Dilma) Na décima primeira, retorno ao caso do aeroporto de Cláudio.

. (Aécio) Na décima segunda, CORRUPÇÃO e retorno ao caso da Petrobrás.

(Considerações finais – modelo “Finish him!”)

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. (Dilma) Referência aos “governos das elites”.

. (Aécio) Referência ao “desgoverno dos últimos anos”.

Entre mortos e feridos, bem… todos acabaram nocauteados. A democracia, como diria Confúcio, merece mais do que isso.