| Foto:

… Marquinhos Santos. O técnico do Coritiba colecionou “estatuetas” no clássico deste domingo. Uma partida em que as categorias principais e técnicas ficaram todas com o time da casa, assim como a vitória. Do lado rubro-negro, um ou outro prêmio de consolação – como não ter sofrido a goleada desenhada nos primeiros minutos. Veja quem ganhou o O Oscar do Atletiba, na segunda – e última parte – da série cinematográfica do Intervalo sobre o clássico. Os cliques são do Hugo Harada e a primeira parte, com os filmes que estariam em cartaz no Alto da Glória, você confere aqui.

CARREGANDO :)

Melhor filme

Publicidade

A história do Atletiba foi a tabelinha redonda entre as diretorias fora de campo. A rivalidade burra dos últimos anos deu lugar a coletiva conjunta, cordialidade e planos para o futuro.

 

Diretor

Marquinhos Santos apostou alto na mudança tática do Coritiba e venceu. Com três zagueiros, liberou os laterais e a dupla de volantes de criação Alan Santos e João Paulo. Com mais três peças no ataque, imprensou o Atlético na parede e decidiu o clássico em 20 minutos.

Publicidade

 

Ator

Alan Santos bancou o ator azarão que desbanca os favoritos para ficar com a estatueta. Uma das surpresas de Marquinhos Santos, dividiu com João Paulo a criação no meio-campo e foi decisivo. O primeiro gol começou por ele e no segundo, apareceu na área para apanhar o rebote de Lucas Macanhan.

 

Publicidade

Ator coadjuvante

Quem vê a foto acima tem certeza de que Leandro Almeida fez gol. Foi quase. O cabeceio do zagueiro foi defendido por Lucas Macanhan. No rebote, gol de Alan Santos.

 

Roteiro original

Publicidade

Nas quatro primeiras rodadas, Marquinhos Santos apostou no 4-1-4-1, com duas duplas de velocidade pelos lados do campo. No clássico, a linha de três zagueiros, com quatro no meio e três na frente teve efeito imediato.

 

Roteiro adaptado

Marcelo Vilhena puxou um nada original discurso para explicar a derrota. Baseado em fatores emocionais, o técnico falou da surpresa pela escalação do Coritiba, da juventude da equipe, da dificuldade em fixar um meio-campo titular e, acreditem, até assumiu um pouco da culpa.

 

Publicidade

Filme estrangeiro

Sentado na arquibancada do Couto Pereira, Claudinei Oliveira certamente lembrou – com saudade – da pré-temporada com o time principal na Espanha. O primeiro tempo do Atletiba deixou claro que o treinador terá trabalho com os garotos que for puxar para o time de cima.

 

Animação

Publicidade

A promoção de ingresso a R$ 30 na Mauá caiu no gosto da torcida. Mais de 4 mil coxas-brancas pagaram este valor para ocupar um espaço do Couto Pereira que geralmente fica vazio. E a dupla Atletiba até aproveitou para plantar ali uma faixa crítica à gestão Hélio Cury na FPF.

 

Fotografia

O pequeno Davi (advinhamos por causa da tatuagem) nem imagina a malcriação do papai para a torcida rival.

Publicidade

 

Efeitos visuais

Negueba correu, driblou, deu carrinho e foi um dos destaques do Atletiba. Só faltou fazer gol para pontuar mais na escala Geraldo de Atletibas.

 

Publicidade

Figurino

Enquanto o Coritiba estampava marcas de diferentes cores e tamanhos por todo o uniforme (barriga, costas, omoplata, braço, número), o Atlético manteve seu manto quase imaculado, exceto as marcas da Caixa e na TIM. Ao menos na vestimenta o Furacão levou a melhor.

 

Maquiagem

Publicidade

A mão em concha junto ao ouvido e a autoconfiante declaração de que está fazendo um gol atrás do outro passam a falsa impressão de um Rafhael Lucas mascarado. Apenas um disfarce do eficiente matador alviverde.

 

Homenagem especial da Academia

Publicidade

A faixa conjunta, o minuto de silêncio e as lembranças na arquibancada ao Sangue Bom Dionísio Filho.