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Obras vão revitalizar 37 km das ciclovias de Curitiba
| Foto:
Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike
Estaca marca nova largura que terá a ciclovia da Conselheiro Laurindo

Cerca de 30% da rede cicloviária da cidade será recuperada até o fim desse ano. As obras para melhoria de 37 quilômetros da malha oficial começaram na última semana com a medição para alargamento das vias para, no mínimo, 2 metros.

As obras serão financiadas com recursos do Banco Mundial, cedidos através do Global Environment Facility (GEF) pelo Programa Sustainable Transport and Air Quality (STAQ).

Foram selecionados quatro eixos principais, tendo como critério a ligação com a ciclofaixa implantada na avenida Marechal Floriano Peixoto e o Centro da cidade.

O ramal da rua Aluísio Finzeto, entre a Engenheiros Rebouças e avenida Silva Jardim, será o primeiro dos seis ramais a terem as obras.

Para esses 37 Km está previsto o investimento de R$ 400 mil no projeto executivo. O valor disponível para as obras é de cerca de R$ 1,8 milhão. Ambos investimentos vêm do Staq.

Dentre as diretrizes do projeto está o alargamento para 2,5 metros nos trechos com largura inferior a 2 metros. Verificada
a impossibilidade de alargamento nestes trechos, deverá ser considerada
a implantação de uma largura mínima de 2 metros.

O projeto prevê ainda a melhoria das guias rebaixadas nos cruzamentos e identificação e remoção de interferências verticais referentes a mobiliário urbano (postes de
distribuição de energia elétrica, de iluminação pública ou de sinalização, pontos de parada ou abrigos de ônibus, telefones públicos, caixas de correio, lixeiras, etc.) e arborização pública, prevendo sua remoção ou relocação.

Os trechos também devem receber nova sinalização horizontal e vertical, indicando a tipologia da infraestrutura cicloviária (ciclovia, ciclovia de uso compartilhado com pedestres e
faixa de circulação compartilhada com os veículos).


Visualizar Ciclovias Recuperadas em um mapa maior

Fundo Perdido

O Programa Staq vai repassar US$ 900 mil (cerca de R$ 1,8 milhão) para readequação da rede cicloviária sem exigência de contrapartida do município.

Os recursos haviam sido liberados pelo GEF em 2007 e deveriam ser destinados à implantação da ciclofaixa da Marechal Floriano. Mas, como não apresentou o projeto executivo em tempo hábil, a Prefeitura acabou perdendo temporariamente o acesso aos recursos.

Assim, a implantação da ciclofaixa da Marechal foi feita com recursos próprios do orçamento, dentro do pacote de obras de revitalização da via.

Para não perder os recursos, a prefeitura apresentou como projeto alternativo o plano de revitalização de 37 quilômetros de ciclovias.

O convênio com a ANTP (órgão que recebe do GEF, contrata as empresas e faz os pagamentos) foi assinado em 19 de julho de 2010.

Os recursos começaram a ser liberados apenas no fim de 2011, quando foi feita a licitação para os projetos. A empresa tem até julho para entregar os trabalhos. Só depois disso a Prefeitura terá o orçamento com o custo total para a recuperação desses 37 Km.

Clique aqui e veja o documento que firma o convênio entre o Banco Mundial e a ANTP.

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