Antes de Cida Borghetti (PP) assumir o governo do Paraná, muito se comentava sobre os efeitos positivos que o uso da máquina pública poderia trazer a sua campanha de reeleição ao cargo. Há diversas formas de fazer o gabinete no Palácio Iguaçu uma estrutura de apoio de campanhas políticas; uma delas é o uso dos meios de comunicação do estado. O protagonismo da govenadora nesses canais acaba no sábado (7).
Em um decreto publicado no Diário Oficial de terça-feira (3), o secretário de Comunicação, Alexandre Teixeira, determinou que “a partir do dia 7 de julho até o final das eleições fica vedada a publicidade institucional e a postagem de quaisquer notícias de atos, programas, investimentos, obras, campanhas, metas e resultados, bem como, qualquer outra ação governamental”.
LEIA MAIS: As três mensagens bem pouco subliminares da primeira propaganda do governo Cida
Além disso, a norma define que “sejam ocultados o histórico de notícias, filmes, vinhetas, anúncios, banners, posts, marcas, slogan, vinculados ao Governo do Estado”.
Segundo o decreto, do sábado até o fim das eleições serão permitidas apenas postagens de utilidade pública, “com comando claro e de fácil entendimento, com objetivo de informar, educar, orientar, mobilizar, prevenir ou alertar a população para adoção de comportamento que gere benefícios individuais ou coletivos”.
A medida foi tomada em decorrência das exigências da legislação eleitoral, que restringe a publicidade durante nos meses que antecedem a disputa.
A Assembleia Legislativa ainda não definiu se tomará medida semelhante a do governo do estado ou se manterá as publicações em tom mais processual e institucional.
Ainda que não estejam diretamente envolvidas nas eleições, a prefeitura de Curitiba e a Câmara Municipal também estão estudando como será a comunicação até outubro.
Acompanhe o blog no Twitter.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião