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Fernando Francischini (PSL), principal aliado de Jair Bolsonaro (PSL) no Paraná, fez a maior votação da história da Assembleia Legislativa. Foram 427.749 votos; surpreendentes 7,5% do total de votos válidos. Com essa quantidade de votos, Francischini conseguiu, sozinho, quatro cadeiras de deputado estadual para seu partido, o PSL, e ajudou a garantir a maior bancada da Casa para a legenda bolsonarista, com oito parlamentares no total.

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O desempenho do delegado levou para a Assembleia candidatos com votações baixíssimas, como o Subtenente Everton (PSL), que foi a escolha de pouco mais de 13 mil eleitores. Em 2014, o candidato que assumiu o mandato de deputado estadual com menos votos foi o Missionário Ricardo Arruda então no PSC e agora no PSL, com 23,5 mil votos. Em 2018, entre os cinco deputados estaduais eleitos com menos votos, quatro são do PSL – entre eles Ricardo Arruda.

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Essa dinâmica de candidatos com muitos votos permitirem a eleição de colegas de chapa que foram mal votados tem o nome de Efeito Tiririca, em referência ao palhaço que, em 2010, fez mais de um milhão de votos na disputa pela Câmara Federal e levou a Brasília uma bancada de aliados com votações inexpressivas.

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Esse efeito tem sido criticado por especialistas e combatido pela legislação eleitoral. O Subtenente Everton conseguiu superar a cláusula de desempenho individual por uma margem pequena de votos. Essa é uma nova rega – que vige pela primeira vez em eleições gerais neste ano – que tenta impedir o Efeito Tiririca. Essa norma determina que para poderem assumir os mandatos, os candidatos devem ter recebido votação equivalente a, no mínimo, 10% do quociente eleitoral. Considerando que este quociente na disputa pela Assembleia Legislativa foi de 105,4 mil, nenhum candidato pode ser eleito com votação nominal inferior a 10.549 votos.

Com isso, a coligação PSL/PTC/Patriotas, tem apenas um suplente, já que além dos eleitos e do suplente Cassiano Caron, nenhum outro candidato da aliança superou a barreira mínima de votos.

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