Primeira reunião da atual bancada do Paraná (Foto: João Frey/Gazeta do Povo)| Foto:

O deputado federal Toninho Wandscheer (Pros) foi reconduzido ao cargo de coordenador da bancada paranaense na Câmara dos deputados. Em uma reunião da qual participaram 22 deputados – do total de 30 –, Wandscheer foi o único candidato ao cargo. Apesar de alguns deputados defenderem a renovação do coordenador, ninguém se lançou candidato.

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A reunião teve um tom amistoso e todos os discursos foram no sentido de manter a bancada unida e organizada para que consiga defender os interesses do estado.

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Em seu discurso, Wandscheer prestou contas do trabalho feito nos últimos três anos à frente da bancada e informou que deixará o cargo no fim deste ano. Além de falar sobre as emendas, o coordenador também falou sobre a distribuição de cargos para a bancada no estado.

Segundo ele, o governo já sinalizou que dará cargos aos deputados do Paraná, mas ainda não estabeleceu critérios para isso. Abertamente, Wandscheer relatou que no governo de Michel Temer a distribuição era feita de acordo com o tamanho das bancadas.

Sobre questões de interesse regional, o deputado afirmou que é o momento de o bancada se dedicar à disputa sobre o mar territorial do estado, que se arrasta no congresso desde 2002. A proposição que havia sido apresentada pelo Deputado Gustavo Fruet (PDT) já foi desarquivada a pedido do próprio autor do projeto.

O deputado Zeca Dirceu (PT), sugeriu que um dos focos de atuação da bancada seja na fiscalização das concessões de rodoviárias no Paraná. “Não podemos, como bancada, deixar que o Paraná tenha o pedágio mais caro do planeta, atrapalhando o desenvolvimento do estado”, afirmou.

Felipe Francischini (PSL), que deve assumir o comando da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, afirmou que o momento é propício para que a bancada tenha protagonismo nas discussões da reforma da previdência.

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O senador Oriovisto Guimarães (Podemos) também participou da reunião e afirmou estar buscando formas alternativas de repassar as emendas parlamentares. A ideia dele seria romper esse ciclo de pedidos e compromissos políticos que acontecem em torno das emendas.

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