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Ex-gordinha, Karine Killer quer provar fama de “matadora” em estreia na Rússia
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A lutadora Karine “Killer” Silva (9-2), da academia curitibana Rasthai, faz sua primeira luta internacional de MMA nesta sexta-feira (15), em Omsk, na Rússia.

Com fama de nocauteadora, a sul-mato-grossense de 24 anos encara a invicta russa Marina Mokhnatkina (3-0) no segundo combate mais importante do Fight Nights Global 81.

Cinco anos atrás, no entanto, a promessa dos ringues tinha outro adversário pela frente: o peso. Então com 87 kg, a garota de 1,63 m começou a praticar boxe chinês. E o contato com as artes marciais mudou totalmente seu estilo de vida.

Além de emagrecer mais de 20 kg, ela também descobriu sua profissão. Killer, que chegou a lutar na categoria palha (até 52 kg), decidiu subir para o peso-galo (até 61 kg) para não sofrer tanto no processo de desidratação.

“Para falar a verdade, tive altos e baixos [na questão do peso] como tudo na vida. Tive uma fase ruim, em que engordei de novo por não saber lidar muito bem com uma derrota. Mas meu sonho falou mais alto e aqui estou eu”, comemora a atleta, surpresa com a chance no exterior.

“Estou muito feliz por estrear na Rússia. Não estava nos nossos planos, mas a oportunidade caiu como uma luva”, completa Karine, que há três meses treina na equipe da campeã peso-mosca (até 57 kg) do KSW, a curitibana Ariane Lipski, sob supervisão do técnico Renato Rasta.

Sem piedade

O duelo com Mokhnatkina, casado há apenas duas semanas, será no peso combinado de 63 kg. Adversária complicada, que pode valorizar ainda mais o resultado para a brasileira.

“Não vai ser uma luta fácil porque ela é especialista em sambo [luta agarrada russa]. Estou bem treinada para fazer o antijogo no solo, mas a estrategia é o oposto, justamente por ela não ter experiência na trocação. Esse é o caminho para a vitória”, prevê Karine, que é especialista em jiu-jítsu, mas já tem sete triunfos por nocaute na carreira.

O apelido Killer [matadora em inglês], aliás, ganha força quando ela veste uma máscara para protagonizar as encaradas. E não é para dar medo nas rivais, garante Karine.

“É para a minha adversária não pensar que vou ter algum tipo de piedade dentro do cage”, conclui.

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