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Foto: UFC/Facebook
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Jon Bones Jones está de volta.

E ele voltou para tomar, sem a menor cerimônia, o cinturão que nunca perdeu no octógono.

Daniel Cormier, que mandou entre os meio-pesados (até 93 kg) nos dois anos em que Bones esteve fora de combate — primeiro por problemas com a Justiça e depois com doping –, não teve como parar um dos candidatos ao posto de melhor da história.

A palavra candidato, aliás, é apenas decorativa aqui.

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No terceiro round de uma luta em que vinha em desvantagem, Jones acertou uma canelada na cabeça do campeão, que ficou imediatamente grogue. Na sequência, o desafiante aplicou uma rasteira que jogou o rival no chão.

E aí foi só completar com ground and pound para recuperar o título.

Aos 30 anos, sete depois de conquistar a cinta pela primeira vez como o mais jovem da história, Jones não segurou as lágrimas.

“Nunca acaba, se você não desistir, nunca acaba”, falou, em referência aos seus recomeços. “Fiz muitas coisas corretas nesses dois anos para estar aqui de volta”, completou, ajoelhado no octógono.

Enquanto Jones falava, Cormier era atendido pelos médicos. E foi ali, desolado, que ele ouviu o inimaginável até momentos antes do segundo duelo entre eles.

“Quero agradecer ao Daniel Cormier por ser meu maior rival e motivador. Ele não tem motivo para se sentir envergonhado… Eu aspiro ser muito mais como esse homem, que é um ser humano incrível. Ele é um campeão para o resto da vida”, discursou, antes de dar um beijo na careca do oponente.

Em janeiro de 2015, Jones proporcionou a primeira derrota da carreira de Cormier, por decisão unânime. Três meses depois, o então campeão, totalmente descontrolado em sua vida pessoal, causou um acidente de trânsito e fugiu da cena do crime.

Fato que levou o UFC a retirar seu cinturão — e que abriu espaço para DC brilhar. Até o reencontro.

“Acho que não existe rivalidade se eu perdi as duas lutas”, concordou DC, aos pratos e sem lembrar direito como foi parar naquela situação.

E qual seria o próximo passo de Jones agora? Ele quer subir para os pesos-pesados (até 120 kg). Pelo menos para um adversário. “Brock Lesnar, você quer saber como é apanhar de um cara 40 libras mais leve que você, me encontre no octógono”, provocou.

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