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Killys assinou contrato com o LFA com ajuda de Glover Teixeira
Killys assinou contrato com o LFA com ajuda de Glover Teixeira| Foto:

Invicto em dez lutas profissionais de MMA, o peso-leve (até 70 kg) Killys Mota assinou contrato com um dos principais atalhos para o UFC: o evento americano Legacy Fighting Alliance (LFA).

O vínculo inicial com a organização comandada por Ed Soares, manager de Anderson Silva, vale por três combates. A data de estreia ainda não foi definida.

“O plano é me preparar muito e fazer história no LFA. Vou para ser campeão, vou bater no dono do cinturão e depois vou para o UFC ser campeão”, garantiu Killys, 27 anos, em entrevista ao Luta Livre.

Somente em 2017, quatro campeões do LFA adicaram de seus cinturões após serem contratados pelo UFC — Eryk Anders, Markus Perez, Roberto Sanchez e Andrea Lee.

A última luta de Killys foi em agosto de 2017, quando derrotou Allan Moziel por decisão unânime no Brave 8, em Curitiba. Há três meses, no entanto, o lutador se mudou para os Estados Unidos para buscar a oportunidade que nunca chegava.

Mota largou o trabalho de segurança e vigia particular em Curitiba, no qual recebia cerca de R$ 1.500 mensais, e arriscou tudo para ficar mais perto do seu sonho e poder uma condição de vida melhor para a esposa e dois filhos.

“Eu recebi uma carta-convite para participar do TUF [reality show do UFC], mas cheguei lá e não deu certo. Fui morar com um amigo lutador, o Regivaldo Carvalho, que me apresentou ao Glover Teixeira [lutador do UFC]. Ele me acolheu no time dele e conseguiu o contrato com o LFA para mim”, conta Killys, que ainda tem vínculo com a academia curitibana CM System.

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“O Cristiano Marcello está me apoiando nesse processo de treinos na América. Quando voltar para o Brasil, volto a treinar na CM System”, diz.

O primeiro objetivo de Killys, no entanto, é conseguir o visto de atleta residente para poder entrar e sair dos EUA. Em um segundo momento, no entanto, a intenção é fixar residência com a família no exterior.

“No Brasil, vi que a estrada para o UFC seria longa, mas a questão é que eu não conseguia ter vida de atleta. Aqui o lutador é muito valorizado, percebi em pouco tempo essa diferença”, conclui.

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