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Tragédia familiar transformou curitibana em promessa do MMA
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Promessa do MMA nacional, a peso-palha (até 52 kg) Liana Pirosin só conheceu a luta depois de uma wtragédia familiar. A paranaense de 24 anos enfrenta Larissa ‘Malvadeza‘ no Arzalet 2, neste sábado (21), no Ginásio do Tarumã.

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Liana tinha 15 anos quando sua tia foi estuprada e morta durante o passeio em uma trilha no Litoral do estado.

“A família ficou preocupada e me colocou para praticar luta pensando em defesa pessoal”, conta Liana, que escolheu, por acaso, uma academia de muay thai.

Em apenas oito meses de treinos, a garota entrou no ringue para uma luta amadora. Saiu derrotada, mas esse sentimento que lhe deu ainda mais motivação para continuar.

“Eu só treinava, nunca tinha lutado. Fiquei bem nervosa e perdi a luta. Foi isso que me motivou a continuar. Quando vi, estava na academia o dia inteiro, fazendo três treinos com 15 anos”, fala. Ao todo, foram 24 lutas amadoras, com 16 vitórias, um empate e sete derrotas.

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Com afinidade por esportes, Liana cursou faculdade de educação física enquanto focava no MMA. Ela estreou em dezembro de 2013 e acumula cinco vitórias em seis combates desde então. Seu único revés foi para a cearense Viviane Sucuri, atleta do UFC atualmente, por decisão unânime.

Mas foi um acontecimento de fevereiro de 2013 que realmente convenceu a curitibana a apostar tudo na carreira de lutadora. “A partir do momento em que a Ronda [Rousey] entrou no UFC, abrindo as portas para o MMA feminino, vi a oportunidade de viver disso”, explica.

Hoje na academia Yamauchi Team, Liana acredita que está perto de conseguir uma chance para lutar fora do Brasil. Aliás, segundo ela, a oportunidade é questão de tempo.

“Acho que já poderia estar lutando fora. Me considero de alto nível. Não sei por que ainda não deu certo. Mas confio nos planos de Deus. Vejo muitas atletas com menos experiência do que eu em eventos lá fora. Sei que tenho talento e imagino que estou próxima de conseguir essa chance”, argumenta.

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