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Rivalidade, cinturões e muita ação… Veja cinco razões para não perder o UFC 214
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O clichê “melhor card de lutas do ano” deixa de ser apenas um chavão quando o assunto é o UFC 214.

O evento deste sábado (29), em Anaheim, nos Estados Unidos, tem no papel alguns dos combates mais aguardados de 2017, com duelos como Daniel Cormier x Jon Jones; Tyron Woodley x Demian Maia; e Cris Cyborg x Tonya Evinger.

As lutas preliminares começam às 19h30, enquanto o card principal inicia às 23 horas, com transmissão exclusiva do canal Combate.

Veja cinco motivos para você não perder o show.

Cinturões na berlinda

Pela primeira vez no ano, três títulos estarão em jogo: meio-pesado (até 93 kg), meio-médios(até 77 kg) e pena feminino (até 66 kg) — nenhum deles interino, diga-se de passagem.

Dependendo dos resultados, as três divisões podem representar uma importante oxigenada para o Ultimate.

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Rivalidade quente

Daniel Cormier e Jon Jones, que fazem o combate principal da noite, são dois dos melhores lutadores da história do esporte.

Bones só perdeu uma vez na carreira, por desqualificação, em 2009. Atual campeão, DC, por outro lado, só tem a derrota para Jones no cartel. Uma decisão unânime datada de 2015.

Apenas pela qualidade técnica de ambos já valeria à pena assistir. Mas há o ingrediente rivalidade no meio. Eles não se gostam e até brigaram durante a promoção da primeira luta (veja abaixo).

Jones era o campeão, mas perdeu o cinturão após seguidos problemas de conduta pessoal. Ele admitiu o uso de cocaína fora de competição, fugiu após causar um acidente de trânsito e, por último, caiu no antidoping, fato que levou ao cancelamento de sua luta com Cormier no UFC 200.

Após cumprir um ano de suspensão, ele retorna para tentar recuperar a cinta. “No sábado os fãs vão poder me perdoar e esquecer tudo o que aconteceu e vão passar a criar expectativas sobre o meu futuro, vão lembrar porque eu sou um lutador empolgante. Eles vão lembrar das coisas que me tornaram especial”, promete.

Persistência de Cyborg

Cris Cyborg pode dizer de boca cheia que merece disputar o título. Lutadora mais dominante do planeta, a curitibana foi ignorada pelo UFC por muito tempo — e até sofreu bullying do presidente Dana White.

Mesmo quando foi contratada, em 2016, ela foi obrigada a competir em peso-casado de 63,5 kg. Simplesmente porque o evento não queria abrir sua categoria, a peso-pena (até 66kg).

Apesar das adversidades, Cris nunca perdeu a mentalidade de campeã.

“Para os olhos de alguns fãs vai ter mais valor [o cinturão], mas para mim vai ser mais uma defesa, mais uma consagração na minha carreira. Eu estou muito feliz de lutar na minha categoria. Essa luta é muito significativa para mim e para meus fãs”, argumenta a lutadora de 32 anos, que já teve os cinturões do Strikeforce e do Invicta.

Sua adversária é Tonya Evinger, que normalmente compete entre os galos (até 61 kg). A holandesa Germaine de Randemie perdeu o título por se recusar a encarar a brasileira. Depois, a australiana Megan Anderson teve problemas com o visto americano e também teve a luta cancelada.

“Eu a respeito [Tonya] por ter aceitado lutar comigo em cima da hora e é uma oportunidade ótima para ela, poder lutar no UFC. É uma grande adversária, acredito, inclusive, que ela vai dar mais trabalho que a Megan Anderson”, fala Cyborg.

100% BJJ

É MMA, mas Demian Maia faz o octógono parecer uma competição de jiu-jítsu. Aos 39 anos, o paulista tem a arte suave como grande estratégia para desbancar Tyron Woodley e ficar com o título dos meio-médios.

Ele vem de sete vitória seguidas, três delas finalizando os adversários. E quando não conseguiu fazê-los bater, conseguiu ser dominante o suficiente no jogo de chão.

“A luta vai ser ele tentando me acertar, porque ele é muito forte, explosivo e tem poder de nocaute, e eu tentando finalizá-lo. Não existe segredo aí. Eu posso falar um monte, ele pode falar um monte, mas no final das contas quem entende do esporte sabe o que vai acontecer”, admite Maia, que tem sua segunda chance pelo cinturão.

Em 2009, ele foi derrotado por Anderson Silva pelo título dos médios (até 84), luta que é lembrada pelas brincadeiras excessivas do Spider.

Ação constante

Robbie Lawler e Donald Cerrone poderiam muito bem estrelar um card do UFC, mas farão apenas o aquecimento para as lutas mais importantes do UFC.

Além dos meio-médios nocauteadores, outros duelos também chamam atenção. Entre os meio-pesados, Jimi Manuwa e o suíço Volkan Oezdemir lutam para ser o próximo desafiante da divisão.

Os brasileiros Renan Barão e Renato Moicano também se apresentam em Anaheim. O primeiro enfrenta a promessa Aljamain Sterling, enquanto o segundo desafia Brian Ortega.

Veja abaixo o card completo do UFC 214:

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