Brasileiros estão mais preocupados com saúde e acham Bolsonaro mais preocupado com economia

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Durante uma pandemia, evento único na nossa geração, óbvio que as preocupações são múltiplas, se acumulam, às vezes nem são tão claras, são apenas indignação, angústia e incerteza. O Instituto Paraná pesquisas ouviu 2372 pessoas em 208 municípios brasileiros de 26 Estados, além do Distrito Federal e fez duas perguntas simples:

1. Qual é a sua maior preocupação neste momento, com a sua saúde e a de sua família ou com a sua situação financeira e de sua família?

2. O Presidente Jair Bolsonaro está mais preocupado com a crise do Coronavírus ou com a crise econômica?

Segundo o levantamento da Paraná Pesquisas, 66,9% dos brasileiros dizem que a maior preocupação é com a saúde da família e, para 58,9% dos entrevistados, a maior preocupação do presidente Jair Bolsonaro é a crise econômica.

As variações com relação a faixa etária, sexo, escolaridade ou região são muito pequenas. A proporção de duas pessoas se dizendo mais preocupadas com a saúde da família para uma se dizendo mais preocupada com problemas financeiros parece se repetir em todo o país.

A visão do cidadão brasileiro sobre a prioridade do presidente Jair Bolsonaro segue a mesma lógica de proporções: pouca variação entre sexos, classes sociais, escolaridade e região do Brasil. Grosso modo, a cada brasileiro que entende que a maior preocupação do presidente seja a crise do coronavírus, há dois que apontam como prioridade a crise econômica.

O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas foi feito por formulário online entre os dias 6 e 7 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Madeleine Lacsko

Madeleine Lacsko é jornalista desde a década de 90. Foi Consultora Internacional do Unicef Angola, diretora de comunicação da Change.org, assessora no Supremo Tribunal Federal e do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp. É ativista na defesa dos direitos da criança e da mulher. **Os textos da colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

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