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Dos 387 atletas da Rússia convocados para a Olimpíada do Rio de Janeiro, até o momento 117 foram excluídos da competição por envolvimento com doping. É cerca de 30% do total – ou seja, de cada dez russos da lista, três já utilizaram drogas para turbinar artificialmente o desempenho esportivo.

É um escândalo sem precedentes. A delegação inteira de atletismo, por exemplo, foi banida. Uma prova de que a falcatrua é institucionalizada no esporte do país. E o número é parcial, dos atletas previamente flagrados. Outros casos podem, e devem, surgir ao longo das disputas em solo carioca.

Uma nação que trata o esporte de alto rendimento desse jeito receberá a Copa do Mundo em 2018. Mas, tudo bem, para a Fifa o que interessa mesmo é grana livre e controle frouxo. Não por acaso, após tomar uma enquadrada da Alemanha em 2006, a entidade escolheu África do Sul, Brasil, Rússia e Catar para receber o Mundial.

Como se vê, a próxima Copa promete. Por enquanto, sobram problemas na construção dos estádios, apesar do orçamento astronômico de 7,4 bilhões de euros. Mas calma, ainda teremos outras “ótimas” notícias sobre o futebol na Rússia, abastecido por dinheiro obscuro e tolerante com hooligans e racismo nas arquibancadas.

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