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Djalma Santos, um dos maiores laterais de todos os tempos, bicampeão mundial com o Brasil em 1958/62, marcou seu nome na história do Atlético. Chegou ao clube em 1968 e pendurou as chuteiras com a camisa rubro-negra, em 21 de janeiro de 1971.
O Lorde, como ficou conhecido, despediu-se do futebol na Vila Capanema. Vestindo a jaqueta do Atlético, número 2 costurado no costado, num amistoso com o Grêmio. Aos 40 anos, com aquela cara de 18 que preservou até os 84, quando morreu.
As fotos memoráveis são de José Eugênio de Souza e Joel Petroski, de O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná
Sobe o túnel pela última vez Djalma Pereira Dias dos Santos, mais conhecido como Djalma Santos.
A última entrevista de entrada em campo do Lorde. Repare no tataravô do telefone celular, nas mãos do repórter Augusto Mafuz, hoje colunista da Tribuna do Paraná.
O afago da pequena atleticana e o fardamento, mais do que arrojado, do “latinha”.
Com a filha nos braços, DÊJALMA, como era chamado por alguns, é só festa.
Djalma cumprimenta o companheiro de equipe, Lori Sandri, que mais tarde se tornaria técnico. Lori faleceu em outubro do ano passado.
Djalma e Everaldo, o lateral-esquerdo campeão de 70, confraternizam espocados pelos flashs.
O Rubro-Negro que acompanhou Djalma na despedida. Destaque para Barcímio Sicupira, de bigode, ladeado pela esquerda de Sérgio Lopes, do espetacular apelido Fita Métrica.
O mamão rola no gramado do Durival Britto.
Com a 2 no costado, Djalma repousa, elegante como sempre, com as mãos na cintura.
Djalma, com o tônus muscular em dia, observa algum acontecimento na área atleticana.
O velho Djalma era velho, mas não descuidava da marcação.
Repare na expressão tranquila de Djalma, de controle absoluto de todas as faculdades mentais e esportivas, embora o lançamento venha pelo alto e no chamado “ponto futuro”.
Djalma saca a CHANCA para iniciar a volta de despedida.
Parte Djalma Santos, 40 anos, uma criança entre tantas outras.
Considerado o maior lateral da Copa do Mundo de 1958, Djalma cumpre a reta do relógio da Vila, saudado pelos fãs.
A intimidade do adeus. Djalma tira as ataduras do pé direito, aquele que jamais tratou mal a bola.
Repare nos trajes sociais pendurados dos atletas. Hoje os boleiros se vestem como um carro alegórico de escola de samba.
Djalma tira o uniforme de jogo pela última vez. Atenção para o vestiário da Vila: o que mais você precisa pra jogar bola do que uma cadeira e um chuveiro?
E o sorriso de moleque? E a “barriga negativa”? E o calção imaculado? Que imagem, meus amigos.
Aqui vale o MAIS EFUSIVO DOS AGRADECIMENTOS ao fotógrafo que teve a exata noção do momento histórico que registrava.
O último uniforme de Djalma Santos.
A última passada de sabonete como ATLETA PROFISSIONAL de Djalma Santos.
A última ENXAGUADA DE SHAMPOO de Djalma Santos, o maior lateral direito de todos os tempos do futebol brasileiro.
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