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Vanderlei Almeida/AFP PHOTO

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Tite foi ao Mineirão assistir Atlético e Cruzeiro. Após Felipão e Dunga, como é bom, finalmente, ver um técnico da seleção brasileira trabalhar.

Antes, Tite já havia visto, in loco, o Grenal. E nesta terça-feira (12), acompanhará Palmeiras e Santos, no Allianz Parque. É apenas o início de uma programação e o gaúcho ainda está analisando o vídeo dos últimos 55 duelos do Brasil. Os auxiliares do treinador, Cléber Xavier e Matheus Bachi, também estão assistindo outros confrontos do Brasileiro ao vivo.

Parece tudo muito óbvio. Afinal, não há melhor forma de analisar o desempenho de um atleta do que marcando presença no campo de jogo. É onde o observador, se quiser, pode focar apenas em determinado jogador ou setor do gramado.

Infelizmente, não é tão natural assim. Não lembrava de uma agenda tão intensa pelas praças esportivas nacionais dos antecessores, Luiz Felipe Scolari e Dunga. Fui pesquisar e confirmei: os dois pouco, quase nada, frequentaram os estádios do país.

Não surpreende. Ao contrário de Tite, um detalhista da bola, Felipão e Dunga se apoiavam mais no aspecto comportamental do que nas questões táticas e técnicas. O conceito que ambos trouxeram para a seleção foi o “vamo lá, porra!”, com o perdão do palavreado.

E para quem aposta alto na questão motivacional, não precisa mesmo ir aos estádios. Basta gritar bastante, exigir respeito pela “amarelinha”, e florear com uma série de estatísticas que, muitas vezes, não servem para nada.

É óbvio também que toda a parafernália de números e outros tipos de avaliação ajudam. Mas ir ao campo é fundamental. Tite está trilhando um caminho promissor. Tomara que funcione.

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