O Atletiba histórico do elefante e do Passarinho

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Amigos, volto com post LUX LUXO, mais uma daquelas HIDDEN GEMS que você só encontra aqui. Desta feita, um Atletiba de proporções épicas, contornos apocalípticos, feições colossais, enfim, como todo (ou quase todo) encontro entre atleticanos e coxas-brancas.

O jogo em questão, realizado em fevereiro de 1969, ficou gravado na memória como o “clássico do Passarinho”. Como está nos títulos pela internet hoje em dia, ENTENDA…

Antes do jogo, atleticanos emprestaram o elefante de um circo e desfilaram por Curitiba com o animal devidamente trajado em rubro-negro (infelizmente, não temos as fotos). O Coxa venceu o combate, por 1 a 0, gol de Passarinho, e os alviverdes imortalizaram: “Um elefante incomoda muita gente, um PASSARINHO incomoda, incomoda, incomoda muito mais!”.

Bons tempos da FLAUTA SADIA entre os torcedores, da tiração de sarro esperta, de raiz, pés descalços, dragão tatuado no braço. E pensar que atualmente, décadas depois, o que temos? Torcedores travestidos de vândalos tocando o terror pela cidade e uma infinidade de comentaristas virtuais histéricos e com FORTE DIFICULDADE DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.

Mas, enfim, vamos em frente com as fotos do duelo que contou com os bicampeões Bellini e Djalma Santos, Sicupira e Nilson “Bocão” Borges pelo Atlético; Nico, Nilo, Paulo Vecchio e Krüger pelo Coritiba. E lotou as arquibancadas do Belford Duarte. Abaixo, os destaques.

Maravilhoso instantâneo que poderia virar CAPA DE DISCO do Atletiba.

Os artistas do espetáculo saúdam a plateia que ABARROTA o Couto Pereira.

AVANTE TIMÃO, é o recado da torcida atleticana.

Coxas-brancas em espetáculo único com suas bandeiras TREMULEJANDO pelo concreto armado.

A nababesca obra que ergueu um dos maiores, quem sabe o maior, vão livre em estádios.

Francisco Sarno, do Coritiba, e Geraldino Damasceno, do Atlético, se abraçam quase como um CLINCH antes do jogo.

Guris e gurias deficientes físicos, devidamente posicionados, DENTRO DO CAMPO, para conferir as ações do clássico.

Um registro da torcida do Atlético que ensejaria as MAIS LOUCAS teorias sobre a mudança do perfil dos torcedores nos estádios brasileiros.

Aos 40 anos, Djalma Santos exibe todo o seu TÔNUS MUSCULAR e a tranquilidade de quem nasceu sabendo jogar bola.

CALMA QUE NÃO ACABOU. Logo abaixo, um RODÍZIO DE CARNES de fotos históricas de um clássico memorável. E, lá no fim, a ficha do jogo cedida pelos camaradas do grupo Helênicos.

Os registros pertencem ao acervo do grupo GRPCOM, não podem ser reproduzidos sem autorização.

**************** CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR ****************

CORITIBA 1×0 ATLÉTICO

Data: 20 de Abril de 1969. Estádio: Belfort Duarte. Árbitro: Rubens Maranho. Gol: Passarinho, aos 25 minutos do 2º tempo. Renda: NCr$ 67.527,00. Público: 24.014.

CORITIBA

Joel; Modesto, Nico, Roderley e Nilo; Paulo Vecchio e Lucas; Passarinho, Krüger, Ademar (Oldack) e Rinaldo . Treinador: Francisco Sarno.

ATLÉTICO

Barbosa; Djalma Santos (Pardal), Bellini, Charrão e Gilberto (Juarez); Nair e Helinho; Gildo, Sicupira, Wanderlei e Nílson. Técnico: Geraldino Damasceno.