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Caros, quem assina o texto abaixo é o colega Robson Martins. Aproveitem!

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AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI

AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI

Em tempos de jogos olímpicos, o que mais se vê na televisão é gente chorando. O cara garante a medalha e chora. O cara perde a medalha e chora. O cara queima a largada na semifinal, é desclassificado, e rola no chão como uma criança. Os parentes choram. Até quem nunca viu os envolvidos na disputa também se emociona diante da história de luta até chegar aos Jogos.

Diante disso, na primeira Olimpíada na América do Sul, sempre tem alguém para fazer prevalecer uma cultura antiga, machista e latino-americana, em que principalmente os homens não devem chorar. Uma completa bobagem.

Em um mundo em que os computadores e a tecnologia cada vez mais substituem o homem, existem duas coisas que diferenciam as máquinas do ser humano: o poder de ser criativo e de se emocionar. Cada vez que tentamos reprimir isso, atacamos justamente uma das nossas principais qualidades.

Em resumo: viu algo emocionante na televisão, não tenha vergonha de chorar, independentemente de quem está ao seu lado. O choro é livre. Azar de quem não gosta.

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