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Daniel Castellano/Gazeta do Povo
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O Paraná anunciou nesta quarta-feira (16) a demissão do técnico Roberto Fernandes. Desfecho relâmpago, menos de dois meses, para uma das contratações mais esdrúxulas da temporada do futebol brasileiro.

Quando anunciado, ninguém acreditou: Roberto Fernandes, aquele? Sim, aquele. Um treinador que ganhou algum destaque em 2007 (quase há dez anos!), dirigindo o Náutico. Depois, fracassou no Atlético e, de lá para cá, desabou na carreira.

Antes de aportar na Vila Capanema, havia sido rebaixado com o Capivariano na Série A2 do Paulista. Comandou também o Confiança na Série C deste ano. E foi este notável currículo que “impressionou” alguém no Paraná, o suficiente para apostar na contratação.

Não é difícil entender o que alguém (quem?) pensou ao trazer o famigerado Bob. O pernambucano faz o estilo “motivador”, que “joga junto” à beira do gramado, e “não alivia” para os boleiros. Papo mais do que vencido, mas, ainda tem quem acredite.

Claro, não deu em nada. Foram nove jogos, com seis derrotas, duas vitórias e um empate. O Tricolor seguiu na rabeira da Série B e acabou salvo de uma queda para a Terceirona mais por causa da ruindade dos adversários.

Enfim, ao menos o clube agiu rápido para arrumar o vacilo. Mesmo assim, vale a pergunta: quem dentro do Paraná teve a ideia de contratar Roberto Fernandes?

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