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Apesar dos constantes apelos à saúde o fumante, sobretudo o tabagista ainda está preso irresponsavelmente à escolha feita; é livre para consumir o que lhe der na cabeça e dessa liberdade usufrui, mas não é de hoje que os males decorrentes da queima do tabaco trazem tristeza às famílias e oneram as verbas públicas destinadas ao tratamento das doenças respiratórias. É tempo de parar, pensar e tomar as rédeas do bom senso e proteger as novas gerações – e todos estão convidados a administrar a questão, tanto no interior da família, da escola e nas instâncias de reflexão e de legalização dos direitos e deveres da sociedade organizada.

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Quem não conhece uma história familiar, a de um amigo ou conhecido dependente do tabaco? É muito difícil alguém ignorar um tabagista, porque ele tem passagem garantida nos espaços públicos; mesmo a contragosto cedo a vez a um fumante, geralmente malcriado, para não inalar a fumaça junto com ele – e esta prioridade, felizmente, ganha contornos menores na sociedade que atenta aos direitos e deveres.

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Ira e satisfação – As restrições ao tabagismo provocam certamente dois sentimentos em mão dupla: a ira e a satisfação. Eu não posso negar, meu prezado leitor, que estou satisfeita com as restrições mais severas ao tabagismo, porque tenho histórico familiar de câncer no pulmão. Meu pai era tabagista e morreu em consequência dessa dependência; não há, portanto, como ignorar e ficar indiferente os males que o fumo acarreta. Você consegue? Eu não disfarço a ira que sinto ao inalar, mesmo sem querer, a fumaça vinda de cigarro.

Sou uma pessoa extremamente observadora e vejo por todos os lugares desta Curitiba muitos adultos, mães e pais ainda jovens baforando indiferentes ao lado de crianças e jovens. Costumo parar e olhar a cena, que sempre me provoca um desespero enorme. Lamento agora nesta postagem o meu tom de advertência ostensiva, mas as novas gerações, caso não lhes ofereçamos a devida proteção, continuarão à mercê das infuências danosas do tabaco. A irresponsabilidade dos que fumam, indiferentes aos danos que provocam a si e aos demais, precisa de alertas rigorosos e certeiros.

Ainda bem que ” A lei antifumo, de tolerância zero, entrará em vigor em 60 dias, e qualquer pessoa poderá efetuar a denúncia a órgãos de vigilância sanitária. “, segundo a reportagem Assembleia barra os fumódromos, de Kátia Chagas, na Gazeta do Povo de hoje.

Conheço pessoas muito queridas que são fumantes, mas elas sabem do quanto sofro ao vê-las acendendo cigarros, entretanto, o tabagista é sempre teimoso e arregimenta argumentos de quilate íntimo para estabelecer o jugo consentido – e a liberdade que lhe é concedida para fazer o que desejar da sua vida esbarra violentamente no aspecto legal dos prejuízos à saúde dos demais.

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Abaixo a hipocrisia – O cerco ao tabagismo não pode, entretanto, ser hipócrita. Cercear o fumante com o endurecimento das leis antitabagistas e ampliar, através de qualquer concessão legal ou vista grossa, os ganhos indiretos com o fumo é fazer o cidadão de bobo e oferecer munição aos que insistem no vício.

Destituir as possibilidades de lucro fácil com a produção, a venda e revenda do cigarro é arregimentar, de fato, meios para combater o vício, a dependência e a popularização do hábito, sobretudo entre os mais jovens, porque os que já estão com as marcas amareladas nos dedos e o hálito perfumado pelo tabaco dificilmente conseguirão acatar as restrições com bons olhos; estão doentes, embora não admitam.

Quer treinar a redação com o tema de hoje? Vamos lá.

> Examine as fotos, feitas pelo Daniel Castelanno e Albari Rosa, que ilustram a postagem ; observe todos os aspectos das cenas retratadas e redija um parágrafo centrado em tom persuasivo de combate à prática tabagista. Faça, portanto, o inverso das propagandas que incentivam o consumo de cigarros.

> Leia e participe da postagem NY quer proibir fumo em parques ,do Rogério Galindo, no Caixa Zero; redija um comentário centrado no tema levantado pelo jornalista – e treine a exposição de ideias em assunto polêmico.

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> Elabore dois ou três parágrafos argumentativos que deem continuidade ao título FUMAR NÃO É LEGAL e, assim, treine a redação argumentativa, desafio que você certamente encontará na prova de redação do ENEM. Na composição do seu texto considere as informações oficiais, em Fumo passivo custa 37 milhões aos cofres públicos), que oferece dados preocupantes; confira atentamente e alie as informações ao que observa sobre a questão.

> Converse com dois ou três fumantes de tabaco; ouça-lhes os argumentos para não deixar a dependência do fumo e elabore um relato( omita-lhes o nome para evitar constrangimentos) contextualizando e justificando os motivos de quem assume o vício, mas não reúne forças para superá-lo.

Até a próxima!