O formato dos textos

Há anos, há dezenas de anos, que venho corrigindo redações escolares. Sob os meus olhos já passaram muitos, milhares de textos – e já perdi a conta das ocasiões nas quais advirto aos produtores dessas redações os requisitos indispensáveis para bem escrever.

Quem está acompanhando essas últimas postagens sabe que há um quarteto infalível para poder bem redigir. Conhecimento temático, recursos textuais, formato dos textos e objetivos bem focados no interlocutor fazem a mais perfeita tabelinha de sucesso à ocasião da escrita – e hoje o tema da postagem será sobre O FORMATO DOS TEXTOS. Acompanhe.

São inúmeros os formatos – e quem escreve em atenção às propostas de produção de textos precisa conhecer tanto a denominação quanto ao formato de cada modelo. Reveja aqui, agorinha, os seus conhecimentos – e responda à pergunta: será que você saberia atender às exigências de produzir e examinar em análise interpretativa os tipos abaixo?

Resumo, argumentação, dissertação, infográfico, recontagem, quadrinhos, charge, texto poético, texto publicitário, comparações, biografias, legendas, títulos, narrativas, cartas, relatórios, abaixo-assinados, contratos, requerimentos, entre outros.

Necessidades imperiosas

Para atender às propostas, seja para interpretar ou redigir, é fundamental conhecer a estrutura de cada modelo de texto acima. Todos têm uma “cara” particular, específica – e o vestibulando, o candidato aos concursos ou à seleção de qualquer emprego precisa conhecê-los.

Muita gente bem formada esquece de que, diante de um problema no computador ou da velha máquina de datilografia, escrever sob a forma manuscrita, ainda é a mais poderosa fonte de auxílio, de cumprimento das tarefas e de expressão da nossa capacidade de explicitação das idéias. Se equilibrados, ciosos e competentes seremos capazes de defendê-las oralmente, mas ao registrarmos essas mesmas idéias no papel, elas serão alçadas à condição de asas dos nossos intentos, ficarão impressas – por isso, escrever bem em atendimento às propostas é ainda e sempre um diferencial em todas as situações, inclusive nesta, virtual.

Observo, por escrito, com elevada freqüência nas redações dos vestibulandos essas insuspeitas observações:

> Falta de adequação à proposta!
> Não atendeu ao modelo solicitado!
> Dê ao texto o formato exigido!

Tais advertências revelam indiscutivelmente a desatenção e muito mais a ignorância na formatação dos textos. Aprender a formatá-los exige paciência, treino, muito treino e orientações adequadas, além da exigência prioritária de desejar de verdade aprender.

Uma advertência sincera

Estou, também, aos poucos pegando o jeito com os recursos oferecidos pelo programa que põe as postagens do blog “no ar”. Se observarem com bastante atenção perceberão os meus “cochilos “ e acertos. É apenas uma questão de tempo e disciplina, pois sei que chegarei a postar com imagens e lincadas oportuníssimas ao foco deste diário virtual. Acompanhem os meus passos nas próximas postagens, por favor.