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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de Abertura da 37º Cúpula da União Africana, na Sede da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de Abertura da 37º Cúpula da União Africana, na Sede da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia.| Foto: Ricardo Stuckert / PR

O pano de fundo era o mesmo: mais uma viagem feita por Lula, dentre as inúmeras, que já custaram mais de R$1 bilhão aos cofres públicos. Porém, isso se tornou pequeno diante do que está agora em foco. Durante uma entrevista coletiva na Etiópia, Lula acusou Israel de cometer um genocídio em Gaza, além de comparar, de forma extremamente infeliz, a ação dos israelenses ao extermínio de judeus promovido pela ditadura nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Se o sonho era ser respeitado nacional e internacionalmente, a realidade está muito longe disso.

Se, de forma bastante óbvia, não só Israel como outras nações repudiaram a fala do ignóbil que hoje ocupa o Palácio da Alvorada, bem como diversos parlamentares, líderes religiosos e a grande maioria da população brasileira, para Lula, nem mesmo assim foi possível dar um passo atrás e pedir desculpas. Muito pelo contrário: dobraram a aposta e, além de denunciarem Israel de forma hipócrita no Tribunal de Haia por supostamente estarem invadindo territórios palestinos, colocaram-se como vítimas de quem eles próprios estavam atacando.

Como não posso ser injusto e citar somente os que se posicionaram contra a fala grotesca do petista, vou citar alguns da minoria que apoiaram: os esquerdistas Luis Alberto Arce da Bolívia e Gustavo Petro da Colômbia, os ditadores Miguel Díaz-Canel de Cuba e Nicolás Maduro da Venezuela. Surpreendendo um total de 0 pessoas, Lula também foi ovacionado pelo Hamas, um grupo comprovadamente terrorista e assassino que mata grávidas, degola crianças e estupra mulheres. Vale lembrar que esses fundamentalistas foram os responsáveis por matar inclusive brasileiros após um ataque durante uma rave na Faixa de Gaza.

Para quem não tem o mínimo de arrumação intracromossomial para dirigir um país, como dizia Enéas Carneiro, bastava somente isso para enfim reconhecer o erro, mas ficou claro que o atual governo não enxerga como uma falha, e sim um ato intencional. Curioso, para não dizer outra coisa, como no Brasil é possível ter acesso ao Telegram de terroristas, e o mesmo não acontece em relação a uma mídia independente gigante como era o Terça Livre, na época com mais de 1 milhão de inscritos somente no YouTube. Também estranha o fato de um assessor de um deputado do Partido Comunista do Brasil zombar das vítimas do terrorismo do Hamas e ficar por isso mesmo, tendo em vista que pouco depois o mesmo estava participando de um evento – pasmem – no Ministério dos DIREITOS HUMANOS.

Já que pela primeira vez na história da diplomacia brasileira o líder do Poder Executivo Federal é declarado persona non grata por outro país, podemos confirmar que, além do próprio Brasil, o ladrão também não pode sair nas ruas de Israel.

Acham plausível inventar narrativas sobre supostos gestos nazistas feitos por quem não era de esquerda, bem como se automutilar desenhando uma suástica para tentar culpar os outros; mas, quando são eles mesmos destilando antissemitismo, está tudo bem. É permitido que você participe de reuniões de pastas ministeriais, que continue com seu cargo em partidos e estatais, e que você presida a nação tranquilamente, pois haverá inúmeros “passadores de pano” para todas as suas incontáveis “gafes”. Para cada falsa acusação de antissemita, fascista, nazista, racista, homofóbico ou transfóbico que a esquerda faz contra seus opositores, há vários exemplos do outro lado de que eles são exatamente aquilo que acusam os outros de ser.

Defender um inescrupuloso como Lula tem saído bem caro não só para sua base, como para a assessoria de imprensa infiltrada na velha mídia. Já que não vou pelo mesmo caminho, assinei o pedido de impeachment do ex-presidiário de acordo com o artigo 5º da Lei 1079/1950, que estabelece:

“São crimes de responsabilidade contra a existência política da União:

3 – cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

Além de mim, até então houve outros 129 signatários, recorde histórico que deve aumentar nos próximos dias. Também protocolei um pedido de informações e solicitei, via Lei de Acesso à Informação, a gravação da reunião realizada pelo presidente com seus ministros, após as declarações que ameaçam nossas relações diplomáticas. Já que pela primeira vez na história da diplomacia brasileira o líder do Poder Executivo Federal é declarado persona non grata por outro país, podemos confirmar que, além do próprio Brasil, o ladrão também não pode sair nas ruas de Israel.

Conteúdo editado por:Bruna Frascolla Bloise
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