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Pilates na Gestação

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A cada dia que passa, os obstetras indicam cada vez mais o Pilates como opção de atividade física para as futuras mamães durante a gestação. O acompanhamento individualizado, somado ao conhecimento do instrutor, acaba se tornando uma ferramenta segura e eficaz para a prática da modalidade. Nessa fase da vida da mulher, ocorrem diversas alterações hormonais e fisiológicas, que influenciam diretamente no seu comportamento e no seu corpo.

A grande maioria das alterações é conhecida por senso comum, como alteração do centro de gravidade, aumento da sensibilidade, alterações de sono e apetite. Porem, existem alterações que são de extrema relevância e que nem sempre são levadas em consideração, como por exemplo, a produção do hormônio RELAXINA, responsável por facilitar a passagem do bebê pela pelve, mas que afeta todas as articulações do corpo, deixando-as mais instáveis e com os ligamentos mais frouxos e aumentando muito o risco de lesão, motivo pelo qual alguns exercícios de equilíbrio e de alongamentos unilaterais devem ser evitados.

Outro detalhe importante, que num programa de exercícios de Pilates para gestantes deve ser levado em consideração, é que após o primeiro trimestre deve-se evitar permanecer por mais de 3 minutos deitada de barriga para cima, já que o peso da placenta pode comprometer a circulação comprimindo a veia cava, por isso é comum o uso da cunha (almofada triangular).

Estímulos como fortalecimento de braços e parte média das costas são sempre bem vindos, uma vez que o aumento das mamas e o peso do bebê nos braços solicitarão maior esforço dessas musculaturas.

O Pilates, por trabalhar fortalecimento da região pélvica, ajuda tanto para expulsão do bebê na hora do parto, quanto no restabelecimento da musculatura no pós-parto. Nas sessões de

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Pilates também podem ser realizados treinos respiratórios, onde há o aumento da capacidade pulmonar da mamãe oferecendo mais resistência e menos fadiga ao final da gestação.

Entre os benefícios do Pilates na gestação estão:

-Menor ganho de peso para a mãe;

-Diminuição do risco de diabetes;

-Diminuição de complicações obstétricas;

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-Menor risco de parto prematuro;

-Menor período de hospitalização;

-Diminuição na incidência de cesáreas

-Altos valores de APGAR (avaliar as condições dos recém-nascidos. Os sinais avaliados são: frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele);

-Melhora na capacidade física.

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As contraindicações absolutas para a prática de exercícios são: diabetes do tipo I, história de abortos espontâneos; doenças cardiovasculares; e presença de infecções. nas sessões de Pilates com gestante.

E importante uma autorização e acompanhamento mensal do médico para continuação da prática.

 

Por Maria Carolina Lemes

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Maria Carolina trabalha com Pilates há mais de 10 anos, certificada pela PMA (Pilates Method Alliance) ministra cursos na área é organizadora do único congresso de Pilates no Paraná (EPP – Encontro de Pilates Profissional). Divide-se em administrar os Estúdios Leve – http://levepilates.com.br/, que além de aulas de Pilates oferece Treinamento Funcional e Ballet Fit e na coordenação da pós- graduação em Pilates na Faculdade Inspirar.