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Ken Taki agora também no shopping
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O Combinado contemporâneo do Ken Taki, com boa e inspirada seleção de sushis. (Foto/ Anacreon de Téos)

Fui conhecer o Ken Taki que abriu há pouco no Shopping Curitiba. Trata-se de uma marca que avança célere na contramão da crise, pois, com apenas um ano e três meses de existência, parte para a terceira casa, depois de começar no Cristo Rei e adquirir – no início do ano – o pequeno restaurante do chef Caju, na Rua Bento Viana, Água Verde.

O jovem empresário Matheus César Martini, dono da marca, é quem está à frente do empreendimento e aposta em repetir o sucesso das outras duas unidades, desta vez, junto aos sócios Felipe Maciel e Juliano Camargo. São sócios (investidores) diferentes para cada estabelecimento e até o amigo de infância Pedro Ken (o jogador de futebol) tem participação no primeiro deles. Embora nada tenha a ver com o nome do restaurante, que, a rigor, não tem nenhum significado em japonês. Taki significa cachoeira, mas a palavra foi utilizada ao lado de Ken pela combinação de sons, para dar um significado de “Quem tá aqui” ou algo assim. Não deixa de ser criativo.

Segundo o material informativo distribuído, “o diferencial desta nova empreitada é oferecer aos clientes um restaurante japonês completo dentro do Shopping Curitiba, fugindo do conceito de fastfood e apostando em qualidade e diversidade. Conta com rodízio de comida japonesa no jantar, com pratos frios e quentes, em todos os dias de funcionamento, como ocorre nas outras unidades. Também são servidos pratos à la carte, como o TeppanYaki, com diversas opções feitas na chapa, o tradicional Yakisoba Ken Taki, já reconhecido por sua originalidade, além dos deliciosos sushis e sashimis e de muitas outras exclusividades da marca”.

Foi o próprio Matheus Martini quem apresentou sua proposta e organizou uma sequência de degustação para apresentar alguns de seus hits. E o que mais surpreendeu foi quando, perguntado, apontou o prato mais consumido: Ceviche (R$ 24,90). Sério, isso mesmo. Em restaurante de comida japonesa a estrela é um prato sul-americano – peruano, equatoriano, colombiano, chileno, todos eles reivindicam paternidade, cada país com suas razões. De minha parte, dispenso – e adoro ceviche. Sinceramente, acho nada ter a ver com a proposta, embora tenham em comum o peixe cru. E só. Mas tudo bem, o cliente sempre tem razão.

Aí vieram os sushis, muito bem feitos. E com eles a certeza de se estar em um restaurante japonês. Chegou o Combinado contemporâneo (R$ 69), com dez sashimis (5 de salmão selado, 5 de atum selado), dez niguiris (4 contemporâneos, 3 skin e 3 jow) e quatro uramakis (Ebiten Gold).

Só teve um inconveniente. Em vez das finas lascas de pepino de decoração, o que foi à mesa foram tiras de berinjela, que não podem ser consumidas cruas. E como, por princípio da gastronomia, tudo que vai à mesa pode ser consumido, o pecado ali foi registrado. A explicação: “pode ter faltado pepino na remessa do dia e o pessoal substituiu”. Eu deixaria sem, não substituiria. Mas é apenas uma observação, pode tirar pontos, mas não tira o sabor. Todos os itens estavam muito bem feitos e de bom paladar, principalmente o Ebiten Gold, feito de salmão recheado com camarão empanado, cream cheese, pepino e molho tarê.

Ebi Jow, criação da casa, com salmão e camarão. (Foto/ Anacreon de Téos)

O que marcou veio em seguida, uma possível criação da casa (possível, pois como bem disse Martini, sabe-se lá se em algum lugar não tem alguém fazendo um igual), o Ebi Jow. É um rolinho de salmão selado, recheado com arroz e cream cheese e coberto com camarão. Combinação de sabores bem interessante e visual atraente.

Vieram depois um Yakisoba de mignon e uns Camarões empanados bem crocantes. O yakisoba estava impecável e me fez lembrar o extinto restaurante Wonderfull, que funcionou durante muito tempo na Avenida Iguaçu, depois se mudou para a Rua Tapajós e daí sumiu. Tanto como lá, o prato do Ken Taki é servido com a massa crocante, que recebe o molho da hora e aí vai amolecendo aos poucos, conforme determinam as regras. Muito bom. E farto, pelo que vi em um prato servido completo (R$ 39,90) na mesa ao lado – se bobear, serve até três pessoas.

Chegaram as sobremesas. Primeiro, Sushi Soul (R$12,90), fatias de goiabada recheadas com cream cheese, leite condensado e creme de leite. As pessoas em minha volta (mulheres, principalmente) adoraram. Para meu paladar, doce demais, mas sei que o brasileiro, em especial, aprecia as sobremesas mais doces. E pela repercussão à mesa, senti que foi aprovado. Depois, um Tempurá recheado com sorvete de baunilha.

Ah, sim, tudo isso pode fazer parte do rodízio, a preço de R$78,90.

Almoço em conta

O que achei bem interessante foi a proposta de almoço da nova casa. Principalmente por estar estabelecida em um shopping e, por isso, levando em conta que a maioria das pessoas tem pouco tempo para fazer a refeição, foi criado um cardápio especial para o horário, com pratos menores, servidos em cumbucas (porções de R$9,40 e de R$9,90 para os quentes e de R$8,30 e R$10,90 para os frios), que permitem a combinação entre dois ou três deles para chegar ao resultado final de preço razoável. É um executivo no padrão deles.

Por exemplo: dá para pedir uma porção (4 unidades) de Sashimi (salmão, tilápia, prego, atum ou polvo), mais uma de Lula empanada e outra de Yakisoba de mignon. Sai por R$ 28,60. Bom preço, não? Com a vantagem de sair na hora, sem perda de tempo.

O Ken Taki ainda tem variada oferta de bebidas, de cervejas a saquês, passando pelos drinques, especialmente as saquerinhas, com vários sabores de frutas.

Restaurante Ken Taki

Largo Curitiba (piso L2) – Shopping Curitiba

Rua Brigadeiro Franco, 2.300 – Centro

Fone: (41) 3387-8486

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