Um dos maiores produtores de leite do Brasil, o Paraná ostenta agora um título curioso: o estado tem a maior produtividade de leite já registrada em uma única vaca na América Latina. Nesta semana, o bovinocultor Ronald Rabbers, de Castro, nos Campos Gerais, recebeu certificação de “maior produtividade vitalícia” para um de seus animais pelo Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná, vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O documento atesta que a vaca Rhoelandt 372 produziu mais de 190 mil quilos de leite, 6 mil quilos de gordura e 5 mil quilos de proteína em dez lactações ao longo de 17 anos. Mesmo após a sua morte, em abril, ela foi reconhecida pela marca.
Da raça holandesa, a Rhoelandt 372 (o nome é uma referência à Fazenda Rhoelandt, que o produtor comanda com sua família), ela tinha histórico de boa produtividade, com segunda colocação em produção de sólidos em 2020. Resultados de uma boa linhagem: sua mãe chegou a produzir mais de 130 mil kg de leite em cinco lactações.
O título, embora curioso, mostra a força da produção leiteira no Paraná. O estado responde por 12,45% do fornecimento brasileiro – cerca de 4,3 bilhões de litros. O Paraná fica atrás apenas de Minas gerais, de acordo com dados do Anuário do Leite 2021, da Embrapa. Por aqui, a produção se concentra em municípios da região Oeste e dos Campos Gerais.
A Fazenda Rhoelandt, por sua vez, é uma das mais importantes da região, com seus proprietários tendo títulos de qualidade na criação e em genética.
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