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Extra
Antiga unidade do Extra na Avenida Presidente Kennedy, em Curitiba| Foto: Daniel Derevecki/Arquivo/Gazeta do Povo

Quatro meses após o Grupo Pão de Açúcar vender uma de suas marcas, o Extra, para a rede Assaí, as duas unidades da rede de supermercados em Curitiba seguem sem destino certo. À reportagem, tanto o Pão de Açúcar quanto o Assaí alegam que a negociação ainda não foi concluída, o que deixa as lojas em um curioso status de “sem dono”, pelo menos de fato, e com risco de fechamento definitivo.

Segundo a rede paulista de atacarejos Assaí, ainda não há definição se as lojas curitibanas – nos bairros Água Verde e Alto da XV -- entrarão no acordo de venda. Isso deve ocorrer nas próximas semanas. "Estimamos que o fechamento completo da transação dos pontos do Extra para o Assaí em todo o Brasil, considerando tanto a cessão dos pontos comerciais quanto a venda dos imóveis, ocorra antes do fechamento do primeiro trimestre de 2022”, diz em nota.

A informação é corroborada pelo também paulista Grupo Pão de Açúcar, ainda dono de direito das unidades paranaenses. No entanto, as lojas estão fechadas desde o fim do ano, descaracterizadas e sem expectativa, ao menos no momento, de serem reativadas.

O acordo para venda de lojas da rede supermercadista Extra ao Assaí foi anunciado em outubro do ano passado. A negociação foi calculada em R$ 5,2 bilhões.

À época, o Grupo Pão de Açúcar informou que vendeu 71 pontos comerciais do Extra Hiper no Brasil. Não é a totalidade das operações, já que o grupo permanecerá no comando de 32 outras lojas. Porém, a maior parte das unidades remanescentes serão convertidas para outras bandeiras do grupo, como Pão de Açúcar ou Mercado Extra (um formato de loja menor, mas parecido com supermercados de bairro). Uma parte será fechada.

Ambas as unidades em Curitiba, nos bairros Água Verde e Alto da XV, são da bandeira Extra Hiper, que foi encerrada. Assim como outras unidades no país, tiveram seus mobiliários leiloados.

A negociação é mais uma das grandes movimentações supermercadistas – e com forte impacto no Paraná – neste ano, como a compra do BIG pela rede francesa Carrefour.

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