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Caminhão do modelo FH 540 da Volvo, que é líder de vendas no segmento pesado
| Foto: Divulgação

Dois anos depois de anunciar um investimento de R$ 1 bilhão no Brasil, a montadora de caminhões e ônibus Volvo decidiu ampliar seu ciclo de investimentos com novos recursos. Agora, a empresa de origem sueca vai investir aproximadamente R$ 1,5 bilhão em suas operações no país no período que vai de 2022 a 2025. O anúncio foi feito à imprensa, junto com a divulgação dos resultados de 2021 da empresa no Brasil nesta quarta-feira (2).

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O montante será destinado principalmente à pesquisa e ao desenvolvimento de novos produtos e serviços. “A Volvo Caminhões vai receber a parcela mais significativa, mas também vamos investir no desenvolvimento de redes de serviços e na digitalização”, disse Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina. Assim, a principal parte do aporte deve vir para o parque industrial da companhia em Curitiba, onde são produzidos os veículos pesados (caminhões e ônibus) e motores da marca.

O novo ciclo começa em um momento em que a empresa está otimista diante dos resultados alcançados em 2021, porém cautelosa, principalmente diante de questões como o aumento da inflação, que, nas palavras de Lirmann, “coloca o um frio na economia como um todo”. Outro ponto de atenção é a cadeia de suprimentos, que ainda não se recuperou dos impactos da pandemia de Covid-19.

Empresa segue líder na venda de caminhões pesados

Para a empresa, 2021 foi “o melhor ano da história da Volvo desde que [ela] se instalou no Brasil”. As vendas explicam: foram 21.823 unidades comercializadas no Brasil, 45,7% a mais do que no ano passado, além de exportações para a América Latina. Dessas, quase 18 mil foram modelos pesados, segmento no qual a marca se manteve líder - e no qual projeta crescer em torno de 10% neste ano.

No caso dos ônibus, foram entregues 1.080 chassis urbanos e rodoviários, pesados e semipesados. Deste total, 368 veículos foram emplacados no Brasil. Os 712 ônibus restantes foram para países da América Latina e vários países da África. Em 2021, 66% dos negócios de ônibus foram para fora do Brasil, confirmando o perfil exportador da operação brasileira de ônibus da marca.

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