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Muffato
Fachada do Supermercado Muffato localizado na rua Alberto Foloni, em Curitiba.| Foto: Aniele Nascimento/Arquivo/Gazeta do Povo

Recém-eleito sexto maior grupo supermercadista do Brasil, de acordo com o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Muffato segue em um ritmo acelerado de expansão, mesmo em meio a incertezas geradas pela pandemia. A empresa paranaense pretende fechar 2021 com dez novas unidades no Paraná e São Paulo, locais onde atua. O número torna o ano o mais promissor para a rede.

Diretor do grupo, José Eduardo Muffato aponta que o momento econômico não é visto como uma barreira para o crescimento da empresa. “O grupo nunca deixou de investir, não importa o momento econômico, desde a sua fundação. Este ano não foi diferente. De 12 anos para cá, estamos vindo de quatro, cinco, seis lojas [novas] por ano. Estamos seguindo esta média de abertura de lojas faz tempo. Estamos prevendo dez inaugurações em 2021”, indica.

A mais recente foi em Toledo, na região Oeste do Paraná, onde o grupo inaugurou, no fim de maio, uma unidade do Max Atacadista – bandeira que congrega o varejo com o atacado, um modelo popularmente chamado de atacarejo. A loja é uma das 70 do grupo, que atua em mais de 20 cidades e gera 17 mil empregos diretos e mais 10 mil indiretos.

As demais inaugurações programadas para este ano estão previstas, em parte, para desembarcarem em regiões em que o Muffato ainda não atua com intensidade nos estados de São Paulo e Paraná.

Com as novas unidades, o grupo pretende crescer em faturamento, ainda que 2021 tenha suas imprevisibilidades. “Expectativa é de ter crescimento, até pela abertura das lojas. Mas tem a questão de quando vamos conseguir sair dos decretos. Se você me perguntasse [qual o faturamento projetado] em setembro, eu teria uma resposta”, indica o diretor.

No ano passado, o grupo bateu a marca der R$ 9 bilhões faturados, o que o posicionou no Top 10 entre as redes que atuam no Brasil pelo ranking da Abras, divulgado no dia 21 de maio. Com a sexta posição (atrás de redes verticais, como Carrefour e Pão de Açúcar), o Muffato é o único dos representantes paranaenses na lista, que leva em conta dados de 2020.

“Olhando uma fotografia do ano [2020], claro que teve períodos ruins. Mas, no geral, foi um ano bom. O ano de 2021 está um pouco diferente. Até por questões dos decretos. Ficamos mais tempo fechados em 2021. Por outro lado, passou um pouco da preocupação da pandemia e se estabilizou o consumo das famílias. Tem ‘n’ fatores [para prever como será o desempenho]”, diz Muffato.

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