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Equipe da Perkins
A Perkins, que está presente em mais de 180 países e em nove na América do Sul, iniciou a sua produção na capital paranaense com cerca de 50 funcionários| Foto: divulgação.

*Isadora Rupp, especial para a Gazeta do Povo.

Parece trivial, mas o poder de um obrigada/obrigado e de palavras de reconhecimento entre os próprios colegas podem transformar o ambiente de trabalho, torná-lo mais acolhedor e empático. Incentivar essa troca constante é uma das missões da Perkins Motores  do Brasil – a filial da empresa britânica fabricante de motores é a vencedora na categorias médias empresas do Great Place to Work 2019. Em 2017, a companhia estava no 4º lugar entre as classificadas; no ano passado ela também venceu o prêmio.

A gerente de Recursos Humanos da Perkins Curitiba, Elisabeth Hass, destaca uma das ações recentes adotadas pela fabricante para deixar o círculo de trabalho mais leve: um cartão de reconhecimento.

“Nós encorajamos cada um de nossos funcionários a diariamente construírem um ambiente de trabalho cada vez melhor, agradecendo uns aos outros sempre que houver uma razão genuína para reconhecer”, diz. 

Desde 2003 com operações em Curitiba, a Perkins, que está presente em mais de 180 países e em nove na América do Sul, iniciou a sua produção na capital paranaense com cerca de 50 funcionários – em 2017, celebrou um marco, a produção de 250 mil motores. Hoje, o time é de 145 pessoas no Brasil. De acordo com Elisabeth, o índice de confiança dos funcionários em relação à empresa é de 89%. “O que sustenta o nosso excelente ambiente de trabalho são os nossos valores em ação: integridade, comprometimento, excelência, trabalho em equipe e sustentabilidade. Acreditamos que eles criam uma forte sustentação pra nos guiar para que sejamos uma das melhores empresas para trabalhar no país”, ressalta.

Outro aspecto que faz com que o índice de confiança seja alto na Perkins, acredita a gerente de RH, é a “liderança através do exemplo”. “Nos preocupamos com as pessoas e asseguramos que nós estamos trabalhando de forma segura, voltando para nossos lares todos os dias da mesma forma saudável como chegamos pela manhã. Compreendemos que só funcionários altamente engajados e felizes irão contribuir para que obtenhamos os melhores resultados”.

Elisabeth Hass é gerente de Recursos Humanos da <em>Perkins Curitiba </em>e está há 20 anos na empresa. Foto: divulgação.
Elisabeth Hass é gerente de Recursos Humanos da Perkins Curitiba e está há 20 anos na empresa. Foto: divulgação.

Foco na carreira 

Além de campanhas internas e práticas visando o bem-estar dos trabalhadores, como caminhadas nos parques de Curitiba aos finais de semana com todos os funcionários e suas famílias, horário flexível e possibilidade de home office, a fábrica incentiva os funcionários a pensarem em suas carreiras de forma contínua. Para isso, promovem oportunidades de desenvolvimento por meio de coaching (forma de desenvolvimento profissional ou pessoal) e mentoring (quando um profissional com mais experiência auxilia outro com seus conhecimentos), além de suporte financeiro para realização de cursos relacionados ao negócio, como graduação, pós-graduação, MBA e idiomas. "Tudo isso permite a melhor qualificação profissional”, pontua Elisabeth.

Há ainda a possibilidade de qualificações fora do país por um período, com sistemas que garantem uma exposição global do colaborador dentro da empresa.  A gerente de RH,  por exemplo, que completou em setembro de 2019 20 anos de serviços prestados para a Perkins, trabalhou no RH corporativo em Peoria (estado de Illinois), nos Estados Unidos. “Adquiri um grande conhecimento da comunidade global e aprendi sobre a importância das nossas habilidades de liderança, sempre baseada em valores. Me sinto muito orgulhosa”, conta Elisabeth.

Atração de talentos

Para angariar novos profissionais, a Perkins costuma participar de feiras e eventos relacionados a carreira em universidades locais para falar sobre oportunidades e “reforçar a importância da manufatura para o mundo”, destaca a gerente de RH. “Isso é algo excelente. Entendemos que, mais do que atrair, queremos acima de tudo, deixar um legado para as futuras gerações”. E isso engloba, por exemplo, conversas colaborativas entre os funcionários sobre inclusão e equidade de gênero. “Isto inclui oportunidades iguais para todos. A inclusão conduz à inovação e criatividade. E essa é uma prioridade alta da gestão de recursos humanos para os próximos anos”, frisa Elizabeth.

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