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“Destruiremos implacavelmente quem quer que, por seus atos e pensamentos ameace a unidade do estado socialista. Para a completa destruição de todos os inimigos, eles mesmos, e seus parentes!”
(Josef Stálin, novembro de 1937)
Depois de lutar dois meses pela vida no leito de um hospital, o senador colombiano e pré-candidato presidencial Miguel Uribe, de apenas 39 anos, morreu ontem em Bogotá. No dia 7 de junho, ele havia sofrido um atentado a tiros durante um comício. O autor dos disparos — que, com toda certeza, não agiu sozinho — era um adolescente de 15 anos.
Miguel Uribe teve o destino que o movimento comunista sempre reservou para seus inimigos: a morte. É interessante notar que, poucos dias atrás, o advogado esquerdista Felipe Santa Cruz, ex-presidente da OAB nacional e atual secretário do governo de Eduardo Paes no Rio, havia defendido a aplicação da pena capital ao ex-presidente Jair Bolsonaro:
“Traição aos cânones democráticos. No meu mundo ideal, pena de morte. Bala na nuca!”
O atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro, não chegou a defender abertamente a execução de Uribe, mas antes do atentado atacou duramente a sua família e a memória de seu avô, Julio Cesar Turbay, que fora presidente do país entre 1979 e 1982:
“O neto de um presidente que tentou a tortura de dez mil colombianos falando em ruptura institucional?”
Essa frase foi pronunciada em agosto de 2023, quando Uribe Turbay apresentou uma denúncia criminal contra Petro, apontando contribuições ilegais de traficantes de drogas para a campanha do atual presidente.
Sempre digo aos meus sete leitores que a morte do inimigo político é o dogma central da mentalidade revolucionária.
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A maioria esmagadora dos líderes e militantes de partidos socialistas mandaria seus adversários para o pelotão de fuzilamento sem pestanejar, caso tivesse os meios para isso e a certeza da impunidade
Todo comunista, no fundo, faz coro às palavras de Bertolt Brecht, citadas pelo ex-candidato presidencial Mauro Iasi em 2015:
“Nós estamos dispostos a oferecer o seguinte: um bom paredão, onde vamos colocá-lo na frente de uma boa espingarda, com uma boa bala e vamos oferecer depois de uma boa pá, uma boa cova”.
De alguma forma, todos os líderes políticos que se opõem ao movimento comunista acabam sendo mortos ou sofrendo atentados. Foi assim com Ronald Reagan e S. João Paulo II em 1981, com Margaret Thatcher em 1984, com Jair Bolsonaro em 2018, com Shinzo Abe em 2022 e com Donald Trump em 2024. É bom lembrar que as vítimas nem sempre são da direita: basta pensarmos nos casos de Leon Trotsky, Celso Daniel, Eduardo Campos e Teori Zavascki.
Não há ódio maior que o de um esquerdista que tem seu projeto de poder ameaçado por alguém — até mesmo por um companheiro de partido.
No Brasil, a obsessão da esquerda pela pena de morte dos adversários é exemplificada por inúmeros casos atuais. Hoje citarei apenas dois.
Daniel Silveira, mesmo com o risco de sofrer uma gangrena, está proibido de receber o tratamento médico adequado. O mesmo aconteceu em 2007 com o empresário russo Sergei Magnitsky, cuja morte na prisão inspirou a lei hoje aplicada contra o Imperador Calvo.
A professora aposentada Iraci Higashi, condenada a 14 anos de prisão por ter se refugiado no Palácio do Planalto para se proteger das bombas lançadas pela polícia, está sendo obrigada a dormir no chão, passar frio e dividir a cela com mais cinco detentas, além de não receber o atendimento médico para seus diversos problemas de saúde. O que é isso, senão a pena de morte gradual aplicada a uma pessoa cujo único crime foi não aceitar o regime PT-STF e o golpe socialista de 2022?
A frase de Stálin, que iniciou este artigo, explica perfeitamente o que o atual regime pretende fazer com seus inimigos. Aqui, na Colômbia ou em qualquer parte.
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