• Carregando...
Governo Lula patina com a agropecuária em momento de desastres naturais
| Foto: EFE/André Borges

Não foi a primeira vez e, possivelmente, não será a última. A bem da verdade, não é nenhuma surpresa o que o atual governo tem feito com o setor agropecuário, com os produtores rurais e com a geração de riqueza, empregos e renda. O mar de promessas descumpridas afoga qualquer um que dê um segundo de confiança ao Poder Executivo. 

Em meio a intempéries climáticas que assolam o Brasil do norte ao sul, vemos atitudes traiçoeiras. Um governo que, em um dia, senta para negociar os vetos do Marco Temporal, logo após vetar o texto; no outro, esfaqueia todo um segmento ao negar R$ 500 milhões de seguro rural. É preciso frisar, esse montante se junta a um corte de R$ 140 milhões e de R$ 1,5 bilhão que foi prometido e não há previsão. O “maior Plano Safra da história”, como os petistas tanto alardearam, perde tamanho e fica completamente comprometido. 

E o prejuízo, diga-se, não se restringe ao setor produtivo. O agro, a quem possa interessar, inclusive ao atual presidente da República, é o responsável por 30% dos empregos do país e um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Somos o setor que alimenta mais de 1 bilhão de pessoas mundo afora. 

Prejudicar o setor já é danoso. Enganá-lo é pior. 

O setor agropecuário brasileiro não vai se calar e nem se intimidar diante dos obstáculos, aparentemente propositais, de autoridades que não se cansam em dizer que nos veem como inimigos. Um governo que apoia quem fere o direito de propriedade quando expropria pessoas de boa fé. Que vira as costas para o trabalhador que sofre com a seca ou com a chuva intensa, e não apoia o produtor rural que cumpre as regras do Estado. 

O “maior Plano Safra da história”, como os petistas tanto alardearam, perde tamanho e fica completamente comprometido

Seja na água que cai desastrosamente no Paraná ou na falta dela em Rondônia, o Congresso Nacional jamais deixará de lutar pelo bem-estar de cada cidadão, sem o excluir por seus costumes, hábitos, candidatos nas próximas eleições ou nas que passaram. 

A riqueza do Brasil não tem partido. Tem, sim, demandas urgentes que impactam em nossa competitividade. Nossa análise é técnica, e não perdida em ideologias ou interessada em construir narrativas para uma base de movimentos sociais mais interessados em cargos e benesses políticas. 

Não estamos aqui para “mandar recado para base”, mas para trabalhar pelo crescimento e desenvolvimento do setor mais importante do nosso país, motor da nossa economia e garantida para nossa balança comercial positiva. 

O presidente Lula parece perdido em outro tempo, quando não havia um Congresso Nacional independente. Não há articulação nem diálogo antes das decisões. Prometem, descumprem, mentem e, daí, chamam para conversar. Definitivamente, seguro para eles é cuidar dos próprios interesses e agradar aos descumpridores das leis, como os invasores de propriedades produtivas no interior. O seguro rural? Apenas mais uma promessa descumprida, pela qual pagaremos todos um preço alto nos próximos anos.

Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima
0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]