Carnaval de Curitiba será “no miolo da cidade”. Só não se sabe onde

• 0

Ainda não se sabe onde será o carnaval de Curitiba em 2014. Há um mês e quatro dias da festa momesca, só há a certeza de que o evento, para a alegria dos que são chegados num ziriguidum, não irá acontecer na Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico. A lombada e a curva, desafios extras para os carros alegóricos e motivo de piada para carnavalescos de outras paragens, não serão mais problema.

No início da semana, a Fundação Cultural de Curitiba afirmou que a decisão sairia hoje. Mas nada foi divulgado. De acordo com a assessoria de imprensa da FCC, possivelmente haverá um evento para divulgar o local na próxima segunda-feira, na Casa Hoffmann, com a presença do prefeito Gustavo Fruet, de representantes da Associação Comercial do Paraná e de possíveis patrocinadores do folguedo das araucárias.

Na Cândido de Abreu não vai ser (Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo)

“Vai ser no Centro, no miolo da cidade, porque o Carnaval é uma festa popular. Sobre a rua em específico, estamos discutindo com a Setran, Urbs e principalmente com as escolas de samba”, disse Igor Cordeiro, superintendente do órgão. O retorno à Rua Marechal Deodoro, onde fez história nas décadas de 1970 e 1980, é uma das possibilidades.

A Fundação também pretende, já para 2014, abraçar os eventos “paralelos” da festa oficial — como o Pré-Carnaval dos Garibaldis e Sacis e o Psychocarnival – ao oferecer infraestrutura e auxílio na divulgação.

“A prefeitura não reconhecia o Psychocarnival e o bloco Garibaldis e Sacis como parte do carnaval da cidade. Nossa preocupação é que tudo tenha um nível mínimo de qualidade. E vamos apoiar essas manifestações”, afirmou Cordeiro. Tudo indica que o bloco de Pré-Carnaval, que chegou a levar sete mil pessoas em uma das saídas no ano passado, também irá para outro lugar, ainda misterioso.

Informações também dão conta de que o Psychocarnival seria englobado por um evento chamado Carnarock, que traria diversas bandas para apresentações em Curitiba. Então seguimos, no compasso da espera.