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Porto Príncipe está “inchada” com uma quantidade enorme de estrangeiros. Só para a ONU, trabalham 12 mil pessoas, incluindo os 2.200 militares brasileiros. Somando os funcionários de ONGs, são mais cerca de 10 mil. Toda essa gente estimula o mercado de serviços local — como a contratação de um veloz mototaxi por esta canadense. Limpeza e aluguel de casas são outros exemplos. Tudo pago em dólar. Só não dá para deixar de negociar. Mesmo que o produto ou serviço for “bon bagay”, ou seja, coisa fina, em geral vale a metade do que o pedido.

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Ordem no caos

Casas destruídas estão por toda parte em Porto Príncipe misturadas com outras “só” rachadas. Para tentar colocar um pouco de ordem no caos, o governo haitiano demarcou as construções com as cores preta, vermelha, verde ou amarela. Cada uma representa um nível de risco e requer uma providência, seja a demolição ou reforma. O temor é que, com a limpeza de terrenos, surjam novos acampamentos de desabrigados.