Imagem meramente ilustrativa.| Foto: Pixabay
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Vapt, vupt. Você há de me perguntar por que tanta pressa e vou dizer já de cara que o caso das joias “da Michelle” não tem a força de um escândalo digo do ponto de exclamação. Esclareço ainda que a pressa aparente é um exercício de concisão a que me propus para sobreviver na selva da economia da atenção. Com eco, mas sem ressalvas, finalmente! Mas que fique claro: me recuso a pôr a mão no fogo por qualquer político. Inclusive Bolsonaro.

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Depois de ler uma tediosa explicação sobre as joias, concluo apressadamente, como convém ao nosso tempo aceleradíssimo, que se trata de um simples problema de alfândega. O presente de grego dos sauditas (sic) deveria ter passado pelo guichê X, e não Y. Coisa assim. E se me disserem que sobre os diamantes incidia IPI, não vou duvidar. É bem a cara deste país mesmo.

Por que querem pintar o caso com as tintas da corrupção que tanto combinam com o PT é, para mim, um mistério. Tornar Bolsonaro inviável para 2026? Mas quem disse que ele é viável? Lá se foi mais da metade do texto e eu ainda não disse algo importante: o homem é fraco e a tentação está sempre à espreita, mas este caso específico o que me vendem como escândalo parece mera picuinha.

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O jornalismo militante é assim: ignora a busca pelo bem comum. O que vale é o escândalo que não convence ninguém. De nada. Quem odeia continua odiando; quem ama continua amando. É assim que pretendem “transformar o mundo”? Pff. O Brasil de hoje não é um país melhor nem diferente. Não por causa das joias. Que nem para adornar o belo pescoço da Michelle (com todo o respeito) serviram.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]