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O despertador acabou de tocar e você levanta mal humorado, imaginando o dia de cão que terá de encarar. Quem nunca acordou desse jeito pelo menos uma vez na vida? Milhares ou até milhões de pessoas repetem diariamente esse comportamento. São pessoas que tendem a enxergar a realidade de forma negativa. Segundo os especialistas, quando deixa de ser um acontecimento eventual e se torna uma característica marcante do indivíduo, pode fazer muito mal à saúde.

O estresse, o desânimo, a melancolia ou a frustração fazem parte do dia-a-dia de uma infinidade de pessoas. Muitas vezes, passam a sensação de que lhes falta o sentido da vida. Tudo é difícil. Nada parece valer a pena. Este perfil aparenta, quase sempre, estar irritado, triste ou angustiado e demonstra ansiedade. Num “bom dia, como vai?” – a resposta é sempre: “não estou bem” ou “estou desanimado”.

Geralmente, essas pessoas criam obstáculos que na verdade não existem. A realização das tarefas diárias é feita às custas de um desgaste psicológico muito grande. Um simples contratempo é motivo de grande frustração, que quase sempre vem acompanhada da sensação de fracasso.

Sempre que tenho a oportunidade de conversar com alguém que se encontra neste estado, gosto de contar a história do cavalinho. Acho que ela se encaixa bem no contexto deste artigo.

“Certa tarde, um homem saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e outra de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, Helena, a mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando.

O pai respondeu que também estava muito cansado. Diante da resposta, a garotinha começou a choramingar e fazer “corpo mole”.

Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a Helena, dizendo:

– Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente.

A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.

A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai sobre como devia entender a atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu:

– Assim é a vida, minha filha. Às vezes, estamos física e mentalmente cansados, certos de que é impossível continuar. Mas encontramos então um “cavalinho” qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, um novo amor, uma canção”…

Portanto, quando você se sentir cansado e desanimado, nunca se deixe levar pela tristeza, mal humor ou pela melancolia.

Lembre-se: sempre haverá um “cavalinho” para cada momento.

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