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Câmara nome de rua
Câmara Municipal de Curitiba.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, nesta quarta-feira (12), em segunda discussão, projeto de lei que dá o nome de Jairo Marcelino a um logradouro público da cidade. Uma justa homenagem ao vereador com mais mandatos da história do Legislativo Municipal, com 38 anos de Câmara Municipal, que morreu no ano passado, aos 77 anos vítima da Covid-19. O problema é que não há, em Curitiba, logradouro público sem identificação, para ser batizado com o nome do vereador. A Prefeitura Municipal de Curitiba tem, inclusive, um banco de centenas de leis de "nome de rua" já aprovados pela Câmara Municipal, que ainda aguardam para identificarem algum logradouro da cidade.

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Em resposta a consulta da coluna, a Secretaria Municipal de Urbanismo informou que, desde 2010, há um saldo de 283 leis de denominação de logradouros públicos aprovadas e não utilizadas.

Essa situação motivou um voto contrário na sessão desta quarta-feira, do vereador Denian Couto (Podemos). “Esse tipo de projeto é absolutamente desnecessário. É inútil e representa um gasto de tempo e de dinheiro público. Há uma clara violação ao princípio da Eficiência. Qual a razão de se deliberar sobre o assunto se hoje há mais nomes aprovados do que ruas a serem nominadas em Curitiba? Votei não e votarei sempre dessa forma. A população tem razão em reclamar. É inaceitável”, critica o vereador, que vem votando sistematicamente contra projetos neste sentido.

Outros seis vereadores, concordando com o argumento de Couto contrário a aprovação de novas leis de nome de rua, mas, não querendo votar contra uma homenagem ao decano da Câmara, se abstiveram da votação: Amália Tortato (Novo), Herivelto Oliveira (Cid), Indiara Barbosa (Novo), Professora Josete (PT), Professor Euler (PSD) e Renato Freitas (PT). Euler e Herivelto, inclusive, são coautores, ao lado de Denian, de Projeto de Lei Complementar para suspender, por dois anos, novas denominações de logradouros não especificados. O projeto está na aguardando análise da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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