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As principais lideranças do PSDB do Paraná aproveitaram a visita de João Doria a Curitiba para declarar apoio ao governador de São Paulo nas prévias do partido que, em novembro, escolherá seu candidato à Presidência da República. Além de Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati e o ex-senador Arthur Virgílio são pré-candidatos .

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“O partido fechou questão e todos os deputados estarão com você, Doria, nas prévias do PSDB”, declarou o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, em evento na manhã deste sábado. Acompanharam o gesto de Traiano o presidente estadual do partido, deputado Paulo Litro e o deputado estadual Michele Caputo, além do ex-governador Beto Richa, do prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana, e do ex-prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel.

Em seu discurso a cerca de 250 filiados do PSDB do Paraná, Doria deixou claro que o mote de sua campanha será o embate que travou com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por conta da vacinação contra a Covid-19. Com jingle “João Vacinador”, em que há verso que diz que o governador paulista é o “pai da vacina”, Doria usou metade da meia hora de seu discurso para destacar sua ação para garantir a importação da Coronovac e a sua produção pelo Instituto Butantan à revelia de Bolsonaro, até conseguir “fazer com que o presidente colocasse nossa vacina no Plano Nacional de Imunização”.

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“A pandemia assolou o mundo, 261 países enfrentam a pandemia, mas nós somos o pior país do mundo na condução do enfrentamento. E, assumidamente, aquele que deveria liderar o país para a paz, para a saúde, para a vacina, liderou o país para o caos. Chamou de covarde, nós que usamos máscaras, de maricas quem optou pelo distanciamento social, tirou máscara de crianças, desdenhou da pandemia que já levou a vida de 569 mil brasileiros. Que, ao invés de comprar vacina, comprou cloroquina e tentou intimidar o governador que foi atrás de vacina”, criticou Doria.

Doria também destacou o processo de prévias do PSDB, pediu aplausos e respeito aos outros pré-candidatos e disse que é esse processo que poderá levar o partido a apresentar-se como alternativa à polarização desenhada para as eleições do ano que vem. “Em 2018, não tivemos prévias. E foi um erro. Agora, o partido acertou em fazer prévias, com quatro bons candidatos. Temos momentos como esse, fundamental para a discussão política do país, graça às prévias. E, em 21 de novembro, teremos o candidato do PSDB, fortalecido por esse movimento e com o apoio de todos no partido. Isso fará do candidato do PSDB o candidato da melhor via, não o da terceira via. E vamos para o enfrentamento com Lula e Bolsonaro para vencer”, disse à coluna.