O União Brasil, partido formado da fusão do PSL com o DEM e que teve seu registro confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral no último dia 8, nasceu gigante, com a maior bancada de deputados do Paraná. Hoje, o partido tem 12 parlamentares, sendo 4 deputados federais e 8 estaduais. Mas a situação deve mudar em breve, assim que seja aberta, em março, a janela partidária (período em que parlamentares podem trocar de partido sem perder o mandato). Metade da bancada do novo partido tende a trocar de partido durante a janela.
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Na Câmara dos Deputados, apenas Felipe Francischini (alçado a presidente estadual da legenda) permanecerá no União Brasil. Presidente estadual do DEM até o registro do novo partido, Pedro Lupion, vice-líder do governo Jair Bolsonaro (PL) na Câmara, revelou à coluna que deixará o partido em busca de uma legenda comprometida com a reeleição do presidente. Uma das possibilidades do deputado é a filiação ao PP.
O mesmo caminho seguirá Filipe Barros. Eleito pelo PSL de Bolsonaro em 2018, o deputado federal e pré-candidato ao governo do Paraná está de mudança para o PL, o novo partido do presidente. Também bastante ligada ao presidente Aline Sleutjes disse à coluna que deve decidir seu novo partido até o dia 15 de março, embora tenha recebido convite para permanecer no União Brasil.
Na Assembleia Legislativa, os quatro deputados que estavam no DEM – Dr. Batista, Elio Rusch, Nelson Justus e Plauto Miró tendem a ficar no União Brasil. “Nunca mudei de partido, desde 1976, meu partido que foi mudando de nome: Arena, PDS, PFL, DEM , agora, União Brasil. Devo ficar no partido, mas aguardando as conversas nacionais. A bancada estadual ficou muito amarrada neste ano, porque tem o mês de março para trocar de partido, mas as federações partidárias podem ser formadas depois disso, o que prejudica muito nossa decisão”, disse Rusch. “Temos um partido forte e o compromisso do comando nacional de liberar os diretórios estaduais a manterem suas alianças e apoios locais. Fico no União Brasil e vamos de Ratinho Junior (para o governo do estado)”, disse Nelson Justus.
Já os deputados eleitos pelo PSL devem, em sua maioria, trocar de partido para se filiarem a uma legenda aliada ao presidente Bolsonaro. Ricardo Arruda e Delegado Fernando confirmaram à coluna que devem sair do partido. Coronel Lee e Luiz Fernando Guerra dizem que ainda mantêm conversas com a direção do União Brasil e com outras legendas para definirem seus futuros políticos.
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