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A engenharia do crime
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Agosto de 2005. Assalto ao Banco Central em Fortaleza. Não foi à mão armada, mas na base da picareta, pá e carrinho de mão. Escavaram um túnel de 78 metros de comprimento e 70 centímetros de largura a 4 metros de profundidade – a obra demorou cerca de três meses e levou os ladrões a uma pilha de dinheiro.

No fim do túnel, os ladrões romperam um piso de concreto maciço com 1 metro de espessura. Revestido com lona e inteiramente escorado com vigas, o túnel contava com sistema de ar-condicionado e iluminação elétrica. Na época, foi classificado como o segundo maior assalto a banco do mundo.

O tempo passa e…

– Coisas do primeiro mundo. Ou do fim do mundo.

A reação do professor Afronsius decorreu de uma notícia da BBI – Briosa, Brava e Indormida Imprensa. A polícia descobriu na fronteira dos EUA com o México um túnel com iluminação, ventilação e sistema elétrico de trilhos, construído para o transporte de drogas de Tijuana para San Diego. Simplesmente a passagem secreta mais sofisticada já encontrada na fronteira entre os dois países. Oito toneladas e meia de maconha e cerca de 150 kg de cocaína foram apreendidos.

Em ziguezague, o túnel tem o tamanho de cerca de seis campos de futebol. Segundo o noticiário, pelo menos 75 passagens secretas foram descobertas na fronteira desde 2008 – a maior parte destinada ao tráfico de maconha. Mas, desta vez, a turma se superou. San Diego atrai a bandidagem, no caso, devido ao seu solo, fácil de ser escavado. Caso, aliás, de Fortaleza.

Natureza Morta:

– Do jeito que a coisa evolui, logo teremos a notícia da descoberta de um túnel submarino para o tráfico de drogas.

Beronha:

– Um túnel submarino cruzando o Atlântico. No estilo túnel do Canal da Mancha, subterrâneo.

ENQUANTO ISSO…

2 novembro

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