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Cortázar e o labirinto
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Lendo a seção Bravo!, da Carta Capital, professor Afronsius topou com um comentário de Julio Cortázar, transcrito do livro Aulas de Literatura – Berkeley, 1980, Editora Civilização Brasileira:

– A passagem do fantástico ao realismo não é tão simples quanto parece, já que ninguém sabe exatamente o que é a realidade.

De fato. E foi atrás de um de seus livros preferidos, Os Prêmios, Editora Civilização Brasileira, 1970.

Diante do interesse demonstrado por Natureza Morta, professor Afronsius deu uma espécie de canja:

– Quinto livro do escritor argentino, Los Premios nos traz um grupo de pessoas desconhecidas entre si. Sorteadas por uma loteria turística para uma viagem marítima, elas se encontram num café de Buenos Aires. Ninguém sabe a hora da partida, qual é o navio e o roteiro a ser cumprido. Mas, como sublinha Irineu Garcia, na apresentação do livro, “a atração do desconhecido e da aventura move os premiados rumo ao fantástico e ao insólito”. E Cortázar “fecha o círculo sem sair do labirinto e sem abrir a cortina do mistério”.

Natureza pediu o livro emprestado, mediante solene promessa de devolução. Já Beronha, disparou:

– E eu pensava que argentino craque era só o Messi…

ENQUANTO ISSO…

 

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