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Da bala à carne de onça
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O aniversário de Curitiba, 320 anos, teve as mais variadas manifestações de apreço. Uma das que mereceram registro: “Retronautas dos Pinheirais – Um pouco da História divertida”, matéria do jornalista Heros Mussi Schwinden, publicada na revista CuritibaÉ de março.
Tanto que Natureza Morta, professor Afronsius e Beronha leram e guardaram a revista.
– Até porque foi o número 1. Importante como a figurinha número 1 das balas Zéquinha, Zéquinha com acento, como bem observa o Eurico.

Histórico papel de bala

Ainda sobre série de figurinhas: foi criada em 1929 pelo desenhista Alberto Thiele, da Impressora Paranaense, virando “marco das coisas paranaenses”. Um dos fundadores da fábrica de doces “A Brandinha”, Francisco Sobania aproveitou para utilizar os desenhos como papéis de bala, encomendando uma coleção inicial de 30 figurinhas à gráfica.
Thiele desenhou a série inicial e a expandiu até o número 50. Depois a coleção (mostrando “um palhaço careca, de gravata borboleta e sapatos tipo lancha nas mais diversas situações, para delírio da piazada”) passou a ter 200 figurinhas, sendo as restantes desenhadas por Paulo Carlos Rohrbach.

As primeiras “onças”

Natureza pulou da bala para a carne de onça. Voltou no tempo, 1869. Conforme a matéria, que cita uma série de fontes, inclusive a coluna Tablóide, do jornalista Aramis Millarch, no jornal O Estado do Paraná, a carne de onça é uma herança dos imigrantes alemães. Eros com a palavra:
– A carne de onça popularizou-se em Curitiba no início do século passado. É bem provável que as primeiras “onças” tenham sido servidas com o nome hackepeter ou mett em clubes germânicos como Gesangverein Germania, fundado em abril de 1869 e que em agosto de 1886 juntou-se ao Concórdia e passou a se chamar Zegerbund.
Por conta do sucesso, a carne de onça virou assunto até de coluna social, recordou professor Afronsius.
– Tomado pelo espanto ao ver uma placa na frente de um bar anunciando “hoje tem carne de onça”, um jovem colunista não teve dúvida. Denunciou o fato, ou crime, exigindo severas e imediatas providências por parte das autoridades, no caso o então IBDF – Instituto Brasileiro de Defesa Florestal. Criado em 1967, era uma autarquia vinculada ao Ministério da Agricultura, encarregada dos assuntos pertinentes e relativos a florestas e afins…
A carne de onça caiu de vez no gosto dos curitibanos.

ENQUANTO ISSO…


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