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Da noz ao amendoim
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O cabôco chega no boteco, adentra ao recinto e vai direto ao balcão. Uma sede de camelo no 9º dia. Pede uma cachaça “com mistura”. O dono da bodega quer saber:

– Cachaça com limão? Underberg?

– Não, muito pelo contrário. Nozes. Bem moídas.

Espanto geral. Vem a explicação. Lendo notícia da tal BBC Brasil, ele  ficou sabendo que estudo realizado na Holanda estabeleceu uma relação do consumo de nozes com a boa saúde cardiovascular. Ou seja, o hábito de comer metade de um punhado de nozes por dia pode reduzir de modo significativo o risco de morrer prematuramente.

Mas, mesmo assim, não a figura não pôde ser atendida.

– Nozes? Tal especiaria está em falta.

A breve pausa como vírgula

Ainda de bar, agora o Luzitano com Z. Uma brincadeira que já virou tradicional, dependendo, é claro, do grau de intimidade com o distinto cliente. Como o emprego correto da vírgula é importante, na ausência da palavra escrita pode ser substituída por uma pausa, no momento certo, seguido de palavra, no caso um adjetivo, com a entonação exata.

Isto posto, um sujeito chega e, sendo gente da casa, ouve a pergunta que pipoca do outro lado do balcão, por obra e graça do underdog Flávio Stege Júnior:

– Vai um amendoim… torrado?

Ou, então:

– Vai um ovo… cozido?

E, entre torrados e cozidos, “segue o baile”, como profetiza o próprio Flávio. Com os direitos autorais em cartório.

ENQUANTO ISSO…

 

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