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Da revista ao calendário
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Sobre o anunciado fim dos nus, por supuesto femininos, na revista Playboy (Beronha jura que só lhe interessavam “aquelas longas entrevistas”), professor Afronsius recomendou a leitura da Carta Capital, edição 867, de 16 de setembro, mais precisamente o texto da página 62, com o título “Borracharia fina”.

Nele, frisou, ficamos sabendo “como uma fábrica de pneus faz há 50 anos o supremo elogio à anatomia feminina”.

– Ah, os famosos calendários! – interveio (ou entregou-se) Natureza Morta.

Ainda da revista: “O hoje icônico Calendário Pirelli, ao recrutar os mais notáveis fotógrafos de moda, de Annie Leibovitz a Terry Richardson, cada um responsável por uma edição, submeteu-se muito resignadamente a sucessivos momentos de mais radical extravagância – e também a sublimes momentos de beleza”.

Nas paredes de borracharia

“Virando pelo avesso aquela duvidosa decoração das paredes de borracharia”, o calendário transformou-se numa “sofisticada alegoria fashion” e emplacou. Em 2007, quem posou para o calendário foi Sophia Loren, então com 72 anos. Registra ainda a revista, na rubrica QI/Estilo, que, em 2005, a musa foi a supermodelo baiana Adriana Lima.

Encerrando, sublinha que “a única edição em que o nu não compareceu foi a de 2013, clicada por Steve McCurry no paradoxalmente despudorado Rio de Janeiro”.

Sobre esse “pequeno grande detalhe”, como diz Beronha, o fotógrafo explicaria mais tarde:

– Tentei retratar o Brasil, sua paisagem, sua economia e cultura, junto com o elemento humano.

ENQUANTO ISSO…

 

 

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